Todos os moradores devem seguir as regras de condomínio, senão tudo acaba em confusão. Com os elevadores não é diferente. No topo das reclamações está o ato de segurar a porta. Segurá-la para que os outros entrem é cortesia, mas ficar conversando pode deixar muita gente enfurecida. “Você está atrasado para ir pro trabalho e o pessoal batendo papo”, reclama o motoboy Thiago de Paula.
Mudança no prédio também traz dor de cabeça. Tem também os que apertam todos os botões. “Eu tinha uma consulta marcada e entrei no elevador. Os 12 botões estavam apertados. Eu moro no 13º e foi parando de andar em andar. É brincadeira de criança, mas acaba comprometendo a vida do pessoal no condomínio”, conta a administradora Lilian Melo.
Algumas brincadeiras também colocam em risco a segurança das crianças. “A gente não consegue controlar as crianças. Elas ficam pulando de um lado pro outro, o elevador sempre trava, tem que chamar o técnico para tirar as crianças de lá. Apertam botões, arrancam placas de sinalização, mas tem que controlar, notificando os moradores”, diz o síndico Gustavo Mendonça de Boer.
Segundo o advogado especialista em condomínios, Márcio Rachkorsky, os pais e o síndico são responsáveis pelas crianças. “Se acontecer um acidente no elevador, responde o pai e o síndico. Tem que ficar de olho, dar bronca, notificar, dar multa, porque elevador é coisa séria.”
“O ideal é ter câmera e interfone para o porteiro se comunicar. Obrigatoriamente também precisa ter o botão de alarme”, orienta o especialista. Sobre elevadores de serviço e mudanças, caso o condomínio não tenha essa opção, os moradores devem ser notificados sobre o dia e o horário que ocorrerá o transporte de móveis.
Autor: G1
Fonte: Licita Mais Condomínios
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