A venda direta tem batido recordes contínuos desde 1999. O mercado no Brasil é um dos maiores do mundo, ficando atrás apenas do Japão e dos Estados Unidos. Em 2009 o crescimento do setor de venda direta foi de 18,4% em relação ao ano anterior, com um volume de negócios de R$ 21,8 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas (ABEVD).
Dados do Instituto Euromonitor, de novembro de 2009, também apontam que o Brasil já é o segundo maior mercado do planeta voltado para a beleza masculina, com participação de 9% de market share, à frente do Japão, que tem 6%, e perdendo apenas para os EUA, que têm 18%.
Sem preconceitos, homens saem às ruas para vender cosméticos e itens de higiene pessoal e beleza, atividade antes desenvolvida somente por mulheres.
A participação masculina no mercado das vendas diretas vem aumentando cada vez mais, uma forma de renda extra que pode ser obtida na comercialização durante intervalos do emprego formal, na faculdade ou mesmo entre amigos. A margem de lucro vai de 20% a 100%, segundo a ABEVD. A entidade ainda não tem em números a quantidade de homens que já atuam no ramo de venda direta, mas a participação masculina já chega a um percentual suficiente para que tenha notório desempenho.
Consultor da Natura há três anos, Claudinei Azevedo Santos, 33, buscou na venda direta uma forma de melhorar a renda familiar. Casado e pai de Sâmia, 11, e Maria Eduarda, 4, ele vem mostrando que uma opinião masculina é importante para os assuntos de beleza.
"A venda direta trouxe-me um retorno rápido. Hoje tenho, em média, 150 clientes", conta Claudinei.
A Natura trabalha com o modelo da venda direta e é a empresa líder no setor. A força de vendas da empresa é formada por mais de 1 milhão de consultoras e consultores, sendo 885 mil no Brasil e 170 mil no exterior.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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