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Sem barreiras, setor de tecnologia é o que mais cresce no Estado

19/01/2011 – Faturamento das empresas do setor atingiu cerca de R$ 1,2 bilhão em 2009.

 

Tecnologia é o futuro. Esta frase, tantas vezes repetida ao longo dos últimos tempos, se aplica perfeitamente a esse setor da economia em franca expansão em Santa Catarina. Enquanto outros setores crescem a taxas iguais ou inferiores ao PIB, em tecnologia essa barreira é facilmente ultrapassada.

 

No ano de 2009, enquanto o Brasil patinou e estagnou sua expansão econômica, o setor de tecnologia cresceu 28%. De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), Rui Gonçalves, isso se deve à falta de fronteiras no processo. "Enquanto os outros setores esbarram em problemas de infraestrutura, como as péssimas condições rodoviárias, em tecnologia não há esse entrave. O mundo virtual abre muitas portas", diz.

 

Para embasar sua opinião, ele explica a importância da banda larga para o desenvolvimento do País neste século. A Acate vem trabalhando em conjunto com o governo para a implantação do plano catarinense de banda larga. "Ele (o plano) é de fundamental importância para a expansão continuada do setor de tecnologia. A banda larga vai exercer neste século a mesma importância que as ferrovias tiveram para nosso País nos séculos anteriores", afirma Gonçalves.

 

Histórico

 

Atualmente, Santa Catarina possui três polos destacados na área tecnológica. O primeiro deles surgiu em Blumenau na década de 1970. A região é conhecida nacionalmente como o Vale do Software. A maior parte dos empreendedores que apostaram na informática saiu dos centros de processamento de dados das grandes indústrias têxteis e metal-mecânicas. Um ditado da região diz que, em Blumenau, há mais empresas de software do que padarias - ao todos são mais de 500 companhias.

 

O polo de Joinville, no Norte do Estado, surgiu com características semelhantes ao de Blumenau. As empresas foram criadas, no princípio, para dar suporte às indústrias locais. Foi de lá que nasceram grandes companhias de softwares com atuação nacional como a Datasul e a Logocenter, ambas compradas pelo grupo nacional TOTVS.

 

A força da capital

 

Maior destaque estadual do setor, o polo tecnológico da grande Florianópolis teve seu início formal em 1986 com a criação do Condomínio Industrial de Informática, no bairro Trindade, que abrigou também a primeira incubadora do país.

 

Além da capital, o polo abrange as cidades de São José, Palhoça e Biguaçu. As empresas são, na maior parte, de tamanho médio ou pequeno. Entre as áreas de atuação, destacam-se o desenvolvimento de tecnologias para softwares e serviços, porém com bom rendimento também nos segmentos de hardware e equipamentos de alta tecnologia e valor agregado.

 

Segundo a Acate, uma média de 30 novas empresas são criadas a cada ano na Capital. Muitas delas ficam incubadas em uma das duas incubadoras da cidade. No total, cerca de 80 mil empregos diretos e indiretos são provenientes do setor de tecnologia. O faturamento das empresas da área, em 2009, atingiu cerca de R$ 1,2 bilhão, 28% a mais que 2008.

 

Autor: LEONARDO GORGES

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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