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Relator vota contra fusão de Sadia e Perdigão

09/06/2011 – O relator no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do processo que julga a fusão da Sadia e Perdigão, Carlos Ragazzo, votou contra a união das duas empresas.

 

O relator no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do processo que julga a fusão da Sadia e Perdigão, Carlos Ragazzo, votou contra a união das duas empresas. Anunciado em maio de 2009, o negócio cria a BRF Foods, a maior exportadora de aves do mundo.

 

Depois da leitura do voto, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do conselheiro Ricardo Ruiz. Ele pediu tempo para analisar o voto do relator, de mais de 500 páginas, e prometeu concluir o voto na próxima sessão do Cade, no dia 15. Os demais conselheiros, Alessandro Octaviani, Olavo Chinaglia e Marcos Veríssimo, também aguardarão o prazo para se pronunciarem.

 

Num voto que demorou cerca de seis horas para ser lido, o relator afirmou que a fusão será prejudicial ao consumidor porque causará uma concentração de mercado muito grande. Segundo ele, as duas empresas respondem por mais de 60% em quase todos os mercados analisados. Em alguns casos, a concentração seria superior a 90%.

 

Ragazzo chegou a afirmar que o preço de carnes como salsicha e presunto poderão subir até 40% com a união. Segundo ele, isso ocorreria por causa do fim da rivalidade entre as duas empresas, que são as principais concorrentes uma da outra. Ele recomendou que o negócio seja completamente desfeito em até dez dias depois de o resultado do julgamento ser publicado no Diário Oficial da União. Até a compra conjunta de serviços e insumos, atualmente permitida por acordo entre as empresas e o Cade, seria proibida.

 

De acordo com nota divulgada pela BRF Foods, "a aprovação da fusão é pró-competitiva e não trará prejuízo aos milhões de consumidores atendidos por suas marcas, que se beneficiarão das eficiências geradas pelo negócio, em especial com relação a efetiva queda de preços". A companhia informou que em 2010, os preços da BRF tiveram aumento médio de 3,6%, índice abaixo da inflação.

 

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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