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Brasil tem pouca carga fiscal para profissionais de alta renda

27/06/2011 – País tem a 9ª maior carga fiscal para assalariados de baixa renda, dentre os 19 países da amostra.

Entre as principais economias do mundo, o Brasil tem uma das menores cargas fiscais para pessoas de alta renda, segundo pesquisa realizada pela UHY. Entre os 19 países da amostra, o Brasil tem a 15ª menor carga fiscal, de acordo com a arrecadação de impostos e seguro social sobre o salário de quem possui alta renda. Dentre os países do G8, somente a Rússia arrecada menos encargos que o Brasil junto às rendas mais altas.

 

Apesar de impor uma carga fiscal relativamente leve aos ganhadores de alta renda, o Brasil tem a 9ª maior carga fiscal para assalariados de baixa renda, dentre os 19 países da amostra.

 

A UHY Internacional analisou dados fiscais em 19 países, através da sua rede de agências em todo o mundo, incluindo membros do G8 e das principais economias emergentes. No Brasil a rede é representada pela UHY Moreira-Auditores. A cada país foi solicitado o cálculo do "pagamento que levam para casa" os trabalhadores de alta e baixa rendas, tendo em conta impostos pessoais e contribuições à seguridade social.

 

Os ganhadores de baixa renda foram definidos como trabalhadores que ganham US$ 25 mil ao ano, e os de alta renda definidos como os que ganham US$ 200 mil anuais. Os cálculos estão baseados em pessoas solteiras e sem filhos.

 

Benefícios

 

Dr. Paulo Moreira, superintendente da UHY Moreira-Auditores no Brasil e membro da UHY International, comentou que "a baixa carga fiscal do Brasil tem contribuído para fazer a sua economia mais competitiva e está atraindo a atenção de negócios de alta qualidade e bem estabelecidos, tal como foi evidenciado pela recente expansão da economia brasileira". Porém, segundo Moreira, as empresas se preocupam com os impostos pessoais ao decidirem onde se instalar. Se a carga tributária pessoal é muito alta, elas direcionam esforços para outras áreas onde possam atrair os talentos necessários.

 

Para salários de alta renda, a diferença no valor de impostos arrecadados entre o país de maior tributação - Itália - e aquele de menor tributação (exceto Dubai) - Rússia - é US$ 65.811,00 o que significa que uma pessoa ganhando US$ 200.000,00 anuais na Itália pagaria três vezes mais em impostos e seguridade social do que um profissional com o mesmo salário na Rússia.

 

Comparações

 

A pesquisa da UHY também revela que, para assalariados de baixa renda (exceto Dubai) a diferença no valor de impostos pagos em um país de maior tributação - Alemanha - e aquele de menor tributação - Irlanda - é US$ 5.788,00. O que significa que uma pessoa ganhando US$ 25 mil anuais na Alemanha, pagaria mais de seis vezes em impostos e seguridade social quanto o de uma pessoa equivalente na Irlanda.

 

Paulo Moreira explica que "os assalariados de baixa renda no Brasil têm uma carga fiscal comparativamente alta em relação a outros países. Baixos impostos para pessoas com baixa renda podem incentivar o emprego e reduzir o desemprego."

 

Os custos do Brasil para a empresa são altamente onerados pelos custos da Previdência que recaem sobre a empresa, e os custos de seguridades que recaem sobre a Pessoa Física. Além de serem relativamente baixos, em torno de 10% (diretamente sobre a PF), são minimizados pela contribuição máxima paga pelos assalariados e isto representará uma redução no benefício possível de ser recebido. Já que esse custo é transferido em diminuição de benefícios da previdência, em aposentadorias e pensões, a serem recebidos finalmente pelos trabalhadores.

 

 

 

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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