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Comprometimento da renda das famílias brasileiras é menor que em outros países

05/07/2011 – O presidente do Banco Central afirmou que o número de pessoas com acesso ao crédito tem aumentado no país.

O comprometimento da renda líquida das famílias brasileiras com dívidas é menor do que o de outros países desenvolvidos. No Brasil, o comprometimento é de 42%, diferentemente de países como o Reino Unido (171%), o Canadá (148%), o Japão (126%), a França (107%), os Estados Unidos (104%), a Alemanha (99%) e a Itália (88%).

 O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, participou nesta terça-feira (5) de audiência pública no Senado, na qual afirmou que o número de pessoas com acesso ao crédito tem aumentado no país. De acordo com ele, diferentemente de países desenvolvidos em que as mesmas pessoas se endividam mais, no Brasil novos clientes têm acesso ao crédito. Em dezembro de 2004, o número de pessoas com operações de crédito acima de R$ 5 mil estava abaixo de 10 milhões. Já no final do ano passado, chegou a 27,9 milhões.

 "Não é a mesma base se endividando. São novos tomadores, diferentemente das economias maduras", ressaltou. Segundo Tombini, a expectativa é que haja redução da inadimplência no Brasil, uma vez que os atrasos de 15 a 90 dias têm caído. O BC considera inadimplência os atrasos superiores a 90 dias.

 Crescimento

O presidente também comentou que o crescimento forte e sustentado é a vocação do Brasil nos próximos anos. Tombini destacou a ampliação da classe média no Brasil, o número de pessoas em idade ativa, que gera aumento de produtividade e as oportunidades de investimentos que o país oferece com a exploração de petróleo na camada do pré-sal e os eventos esportivos que sediará - a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Para Tombini, houve reconhecimento internacional do país, com aumento de notas de classificação da dívida soberana do Brasil por agências de risco. Além disso, ele destacou a moderação do crescimento econômico brasileiro, o recuo na inflação e a moderação nos fluxos de capitais para o país. "É bom que não entrem em velocidade muito forte. Na margem, vemos redução no fluxos. Isso tem que ser acompanhado", disse.

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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