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Serra catarinense usa vocação dos vinhos finos para turismo

25/07/2011 – Conhecida pelas baixas temperaturas que eventualmente cobrem de neve suas paisagens no inverno, a serra catarinense vem apostando na produção de vinhos finos de altitude.

 O cultivo de uvas especiais e o processamento em vinícolas recém-inauguradas se transformaram em atrativos turísticos da região.

 Desde 2000, mais de R$ 150 milhões foram investidos no plantio de vinhedos --com uvas de cepas europeias-- e instalação das vinícolas.

 A maioria fica em São Joaquim, Campos Novos e Caçador, onde o clima de verão oferece dias de sol e noites frias em razão da altitude (superiores a 900 metros).

 Essa combinação atrasa a maturação da uva e concentra mais cor e açúcar na fruta, conforme pesquisas da Epagri (empresa de pesquisa agropecuária de Santa Catarina).

 Parte das vinícolas já se dedica ao enoturismo. Visitantes acompanham o processo de produção do vinho, degustam e até participam da colheita da uva --que ocorre entre abril e maio na região.

 Nas três cidades, há projetos para instalação de pousadas e restaurantes com menu harmonizado, que combina pratos com a bebida.

 "Entendemos que o enoturismo é o que irá consolidar a região como produtora de vinhos de qualidade", diz Eduardo Bassetti, presidente da Acavitis (Associação Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude), que reúne 28 vinícolas.

 Maior poder aquisitivo

 Uma das pioneiras, a Villa Francioni montou em São Joaquim um casarão com cave e sala para degustação.

 "O enoturismo traz pessoas de maior poder aquisitivo. E desenvolve toda uma economia na região para receber esses turistas", diz Daniela Borges de Freitas, responsável pela vinícola, que recebe até 2.000 turistas por mês.

 Outra casa que aposta no enoturismo é a Abreu Garcia, em Campo Belo do Sul. A vinícola foi construída no topo de uma montanha e tem vista para o vale.

 O total investido chega a R$ 3 milhões, segundo o proprietário, Ernani Garcia, médico de Florianópolis que se define como um apaixonado por vinhos.

 A produção começou neste ano, e a próxima etapa será a abertura a visitas e degustações.

 Vinhos premiados

 Para o empresário Wandér Weege, da vinícola Pericó, a região já tem o principal: "vinhedos e vinhos premiados".

 "Agora, a região, com toda essa agricultura e natureza, está sendo trabalhada para o turismo", diz.

 A produção da serra catarinense ainda é pequena ±são cerca de 500 mil garrafas por ano se comparada à do Vale dos Vinhedos, na serra gaúcha, que chega a 10 milhões de garrafas anuais.

 Mas, segundo os produtores locais, a vocação da região é ter uma produção pequena, por causa da área limitada para o plantio. As uvas são cultivadas entre 900 e 1.400 metros de altitude.

 Os preços dos vinhos tintos e brancos variam de R$ 25 a R$ 250 a garrafa.

 

Autor: Folha On Line

Fonte: Sebrae

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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