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Activa - Contabilidade e Condom?nios

Encontro das Administradoras de Condomínios debate as boas práticas da administração

11/08/2011 – Começou nesta quinta-feira, 11/8, em São Paulo, a edição 2011 do Enacon. O evento se encerra dia 12/8 e tem como tema central a autorregulamentação do setor

Com o objetivo principal de aprimorar o trabalho das empresas especializadas em administração de condomínios, que são responsáveis por apoiar a gestão de síndicos, a vice-presidência de Administração Imobiliária do Secovi-SP realiza mais uma edição do Enacon.

O evento iniciou na manhã da quinta-feira, 11/8, na sede do Sindicato. “Mais pessoas dependem dos condomínios para trabalhar e morar, e o papel das administradoras nesse sentido é fundamental, pois elas orientam no gerenciamento das relações humanas. Por essa razão que temos de ser um pouco psicólogos, sociólogos e até mesmo delegados”, brincou Gebara na abertura dos trabalhos, completando que as empresas devem aprimorar seus serviços com ampliação da qualidade no atendimento.

Como o mundo está com os olhares voltados para o Brasil em meio a essa nova fase da crise financeira internacional, as empresas nacionais têm de alinhar suas práticas de mercado, evitando a concorrência desleal. “Nosso País tem democracia consolidada, nova classe média, expressivo mercado consumidor e cumpre contratos. Esses fatores despertam o interesse de empresários de outros países. Temos de nos espelhar nos exemplos bem-sucedidos de gerenciamento de capital estrangeiro”, opinou o vice-presidente do Secovi-SP.

Desafio – O presidente do Sindicato da Habitação, João Crestana, lembrou que o Brasil vive uma nova realidade social e econômica, com uma ampla classe média consumidora e consciente da qualidade dos serviços e de seu poder de compra. “Deixamos de ser um país miserável.”

Na avaliação do dirigente, as empresas especializadas em administração de condomínios devem se preparar para atender esses novos condôminos. Além disso, precisam lutar pela formalidade, o exercício da livre concorrência e a consolidação da segurança jurídica.

Crestana lançou uma provocação aos empresários presentes: como atender os moradores de mais baixa renda, que conseguiram o primeiro imóvel pelo programa Minha Casa, Minha Vida? “Todos buscam qualidade de vida e segurança. Esse é um grande desafio para as administradoras. Não queremos formar guetos e gerar conflitos sociais”, disse.

Outro tema destacado pelo presidente do Secovi-SP foi a locação como forma de solucionar o déficit habitacional. “Nosso País tem a tradição de resolver a falta de moradia pela posse do imóvel, mas isso é incompatível com o tamanho do Brasil”, argumentou. “Aluguel será o nome do jogo.”

Tributação – Pedro Wähmann, presidente do Secovi-Rio, disse que o desenvolvimento do setor está alicerçado no tripé: pessoas, processos e tecnologia, principalmente diante do cenário atual de grande competição e ganhos reduzidos.

“Temos o desafio de nos inserir nos grandes parques residenciais produzidos pelo Minha Casa, Minha Vida. Vamos nos preparar para esse campo inexplorado”, ressaltou Wähmann.

A redução da carga tributária incidente sobre as empresas administradoras de condomínios foi um aspecto relevante apresentado por Wähmann. “A construção tem um ciclo de dois anos e as empresas têm benefícios tributários. Precisamos discutir a redução de impostos para as administradoras que irão gerir esses condomínios por 40 ou 50 anos.”

Essa redução pode ser revertida, na opinião de Wähmann, em investimento na própria administradora de condomínios em forma de avanço tecnológico. “Além disso, é preciso simplificar a forma de arrecadação e investir em educação”, completou.

 

Autor: Secovi SP

Fonte: Secovi SP

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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