O Produto Interno Bruto (PIB) japonês contraiu 1,3% em termos anualizados e sazonalmente ajustados no segundo trimestre de 2011. No primeiro trimestre, a economia japonesa contraiu-se 3,6%. No segundo trimestre ante o primeiro, o PIB caiu 0,3%.
Os problemas causados pelo terremoto influenciaram no resultado. Os abalos destruíram muitas fábricas na região, afetando principalmente a área energética e de produção de componentes para automóveis.
O ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, disse que os números indicam que o governo terá de "olhar com muita atenção para a economia", particularmente com o risco de subida da moeda. No último ano, o Japão se deparou com vários problemas econômicos, deixando de ser a segunda maior economia do mundo, ultrapassado pela China.
Os japoneses enfrentam desafios como a deflação, o envelhecimento da população e o aumento da dívida pública. No entanto, o governo espera que a economia atinja um crescimento no segundo semestre do ano.
Bolsa
A Bolsa de Tóquio, no Japão, fechou no domingo (14) em alta, ao ganhar 122,69 pontos - mais 1,37%. O índice Nikkei fechou em 9.086,41 pontos. O índice Topix também fechou em alta de 8,93 pontos. De acordo com análises divulgadas nesta segunda-feira (15), a economia japonesa sofreu contração pelo terceiro trimestre consecutivo, uma situação agravada pelo terremoto seguido por tsunami de 11 de março, que agravou a queda da produção industrial e do consumo privado.
O índice Nikkei reflete a média não ponderada dos 225 valores da Bolsa de Tóquio, enquanto o indicador Topix agrupa os valores das 1.600 maiores empresas que participam do mercado financeiro.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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