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Inadimplência das empresas tem menor elevação em quatro anos

30/08/2011 – Alta em julho foi de 4,5%, a menor variação mensal desde 2007.

A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 4,5% em julho, na comparação com junho deste ano, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Foi o menor crescimento mensal registrado para o mês de julho desde 2007. Já nas variações anual e acumulada, a inadimplência dos negócios mostrou elevação. Na comparação de julho de 2011 com julho de 2010, a alta foi de 16,1%. Na relação entre os acumulados de janeiro a julho de 2011 e 2010, a elevação foi de 13,6%.

Para os economistas da Serasa Experian, a inadimplência das empresas vem sendo determinada pela política monetária restritiva, baseada na elevação dos juros para controlar da inflação. Para os empresários, as consequências negativas são o encarecimento do capital de giro e a desaceleração gradual da atividade econômica.

Além disso, o crescimento de 4,5% na inadimplência das empresas em julho, na comparação com junho, também é justificado pela menor base de comparação, porque em junho o indicador registrou uma queda de 4,2%, em relação a maio.

O fato de que todos os componentes do indicador tenham apresentado crescimento, com exceção das dívidas bancárias, mostra que as empresas possuem dificuldades com o custo financeiro. De qualquer forma, a evolução da inadimplência dos negócios é a menor em quatro anos, relevando que a situação está sob controle.

Valor médio das dívidas

De janeiro a julho, o valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), foi de R$ 736,26, o que representou uma elevação de 0,3%, na comparação com igual período do ano anterior.

Quanto às dívidas com bancos, o valor médio verificado de janeiro a julho foi de R$5.059,40, com alta de 6,9% ante o mesmo acumulado de 2010.

Os títulos protestados, por sua vez, registraram nos sete primeiros meses de 2011 um valor médio de R$ 1.752,53, ocasionando um crescimento de 7,7%, quando comparado com o período de janeiro a julho do ano passado.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, de janeiro a julho, um valor médio de R$2.069,58, representando um aumento de 2,2% sobre igual acumulado de 2010.

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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