O coordenador do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (Snis), do Ministério das Cidades, Ernani Ciríaco de Miranda, disse, em entrevista à Agência Brasil, que a situação é grave no Brasil em relação às perdas de água tratada, porque os números, “com raras exceções, são sempre muito altos”.
Segundo ele, o país vem trabalhando há alguns anos com um patamar de perda de água entre 37% e 42%. “Esse fato é bom, porque mostra que está estabilizado. Só que em um patamar muito alto. Esse é o lado ruim da história”, ponderou.
Miranda estimou que uma média de perda de água tratada aceitável para o Brasil seria 25%. Explicou que, para isso, o país tem de melhorar o sistema de distribuição à população, o que envolve conserto de vazamentos e solução para o problema da não contabilização de água, seja por roubo, por falta de aparelhos ou por erros de medição.
Transformando o volume de água perdida em valor financeiro, o Snis constatou que o prejuízo atingiu R$ 7 bilhões em 2008. Desse total, 60%, ou o correspondente a R$ 4,2 bilhões, poderiam ser recuperados, se fosse a eficiência melhorasse.
Autor: Secovi - Rio
Fonte: Secovi - Rio
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