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Pela janela: É difícil flagrar quem jogue bitucas, lixo, etc em condomínios

14/09/2011 – Maus hábitos e imprudência janela abaixo. Prédios têm dificuldade para identificar responsáveis por quedas de objetos e lixo, que podem vitimar residentes e causar danos materiais.

Com pouco mais de três centímetros, uma bituca de cigarro jogada ao vento quase foi suficiente para iniciar um incêndio no condomínio em que Sueli Raineri Leitão é síndica. "Na varanda de um apartamento, havia um saco plástico que pegou fogo. Por sorte, havia uma pessoa lá", conta a moradora de 49 anos, que cuida de 210 unidades no bairro do Butantã, na zona oeste.

 

Na última segunda, um comunicado colocado nos elevadores avisou os outros residentes sobre o episódio e reafirmou a 28ª regra da convenção condominial: "É vedado lançar papéis, pontas de cigarro, fragmentos de lixo, líquidos e quaisquer objetos pelas janelas, terraços e outras aberturas para a via pública ou áreas comuns do edifício". O documento alertou para a execução de penalidades aos responsáveis, que incluem a aplicação de multa. O autor do lançamento não foi identificado.

 

De acordo com a síndica, o problema é mais comum em um dos lados do condomínio, voltado a uma área de manancial preservada pela Prefeitura.

 

"Já chegaram a jogar uma lata de tinta pela janela. Algumas pessoas acham que não há ninguém olhando e atiram qualquer coisa", explica.

 

A falta de educação e o descuido são os principais responsáveis pela ocorrência desse tipo de ação, na opinião do diretor de atendimento da administradora Itambé, Rene Vavassori. Na última terça-feira, a empresa registrou a queda de uma panela de pressão em um dos edifícios de sua cartela de clientes.

 

"Algumas pessoas nunca viveram em prédios e não sabem lidar com a situação", especula o executivo, para quem o problema é mais comum em conjuntos habitacionais populares.

 

Para o diretor de condomínios da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (Aabic), Omar Anauate, o maior problema é identificar os autores: "Por isso, a orientação é que, a cada episódio, seja divulgada uma circular". Vavassori lembra também que, embora gerais, campanhas com moradores são formas de atingir os infratores.

 

Além da constante orientação para evitar acidentes, Anauate ressalta a importância de registrar a proibição na convenção condominial. "Se alguma coisa acontece, como quando um vaso atinge um carro de um morador, a pessoa prejudicada pode querer processar o condomínio", alerta o especialista.

 


Autor: Estadão

Fonte: Síndico Net

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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