Melhorar as condições de segurança e desafogar a BR-282 é uma tarefa de R$ 320 milhões. O estudo da Federação das Indústrias (FIESC) divulgado nesta quarta-feira (14) mostrou que esse é o valor necessário para recuperar a rodovia, que vai de Florianópolis até Paraíso, na divisa com a Argentina. Segundo o relatório, a estrada está em fase de esgotamento.
Importância econômica
Grande parte da economia do Estado transita pela BR-282, rodovia que atende um quarto da população catarinense. Somente a cadeia industrial instalada na região Oeste - que abrange o transporte de carne e insumos - movimenta cerca de 1,1 mil carretas de 30 toneladas por dia.
"A BR-282 é uma obra emblemática, fundamental para todo o estado, especialmente para a região atendida pela rodovia, que tem participação de 20% no Produto Interno Bruto (PIB) catarinense", afirma o presidente da FIESC, Glauco José Côrte.
Propostas
Para melhorar a situação, o estudo propõe a implantação de terceiras-faixas, readequação de trevos de acesso, restauração de pavimentos, melhora de sinalização e aumento do número de equipamentos. "As obras propostas exigem investimentos relativamente baixos, mas podem minimizar o número de acidentes, principalmente aqueles com morte", diz o autor do levantamento, engenheiro Ricardo Saporiti, que já realizou estudos para a FIESC sobre a BR 101.
Os investimentos propostos pelo relatório foram divididos em dois segmentos. O primeio vai de Campos Novos até a divisa com a Argentina (355,7 quilômetros), com o custo estimado de R$ 80 milhões. Ele é considerado crítico por ter grande movimentação diária e índice elevado de acidentes. As obras para o trecho que vai de Campos Novos a Palhoça (309,4 quilômetros) somam R$ 140 milhões.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está duplicando algumas das partes mais críticas como o contorno das cidades de Lages (7 quilômetros), Xanxerê (14 quilômetros), Chapecó (7 quilômetros) e Pinhalzinho (4 quilômetros).
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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