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Desemprego nos EUA não afasta jovens do Work Experience

21/09/2011 – Estudantes fazem intercâmbio pensando mais na experiência e na melhoria do currículo do que no dinheiro.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos fechou em 9,1% em agosto. O número de vagas está no nível mais baixo desde setembro de 2010. A quantidade de norte-americanos pedindo auxílio desemprego subiu para 428 mil na primeira semana deste mês. Diante dessas informações, o mercado de trabalho americano não parece muito atrativo.

No entanto, isso não impediu que cem jovens de várias partes do Brasil fossem nesta terça-feira (20) até a Job Fair realizada pela agência Intercultural no hotel Sofitel, em Florianópolis. O evento reuniu cinco empregadores americanos - duas redes de alimentação e três estações de ski - que procuravam no Brasil estudantes universitários interessados em trabalhar durante as férias de verão.

Para participar da feira, os jovens pagaram uma taxa de inscrição de US$ 599 e mais USS$ 2.229,00 - incluindo passagens aéreas - pelo programa, valor que poderia ser parcialmente devolvido caso o aluno não fosse contratado. A contratação dependia das entrevistas que os empresários faziam com os possíveis empregados.

Só viaja contratado

Diferente dos anos anteriores, em 2011 os interessados só podem fazer intercâmbio de trabalho nos Estados Unidos se tiverem uma vaga garantida no País. O diretor da Intercultural, Felipe Jendiroba, explica que os altos índices de desemprego e a instabilidade da economia americana fizeram com que os empregadores mudassem as regras. "Antes, o jovem podia sair do Brasil sem emprego e procurar uma vaga quando chegasse", lembra.

Desvalorização do dólar: motivação para viajar

Jendiroba observa que a situação da economia americana não tirou dos brasileiros a ideia do intercâmbio, mas a fortaleceu. "A queda do dólar em relação ao real e o crescimento econômico do Brasil aumentaram o poder de consumo da população. Ficou mais barato viajar".

A desvalorização do dólar foi um dos motivos que levaram a estudante de arquitetura, Roberta Rovaris, 20, a se inscrever na Job Fair. A oportunidade de se manter no exterior sem a ajuda dos pais e poder retornar ao Brasil com algum dinheiro também contribuíram para a decisão. "Posso ficar mais independente, viajar pelos Estados Unidos com o que ganhei no trabalho", justifica. Os salários variam de U$1200 a US$ 1600 por mês.

Melhoria do currículo

Mas, o dinheiro não é o fator que mais conta para os jovens. Roberta encara o trabalho na rede de lanches Eurosnack como uma experiência nova, que pode enriquecer o seu currículo.

Para o coordenador de sistemas da Intercultural, Anderson Sabadini, ter feito intercâmbio favorece o candidato durante entrevistas de emprego. "As empresas vêem com bons olhos quem já participou desse programas, porque elas sabem que os jovens passam por dificuldades e têm que lidar com os problemas sozinhos. Isso exige responsabilidade e autonomia", relaciona.

Concorrência

Sabini já participou de Job Fair no Brasil e nos Estados Unidos e comenta que desde o agravamento da crise, os americanos passaram a concorrer com os brasileiros e pessoas de outras nacionalidades para vagas que antes eram ignoradas. "Hoje, eles competem de igual para igual com os latino-americanos. Eles estão se sujeitando a posições menores do que antes", compara.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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