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Estudo mostra que 72,4% da população possuem algum tipo de cartão

30/09/2011 – A 4ª edição da pesquisa sobre o mercado de cartões, encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços ...

A 4ª edição da pesquisa sobre o mercado de cartões, encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) ao Instituto Datafolha, mostra que a posse de cartões de crédito, de débito e de rede/loja na população aumentou de 68%, em 2008, para 72,4%, em 2011.

 

Nos estabelecimentos comerciais, os meios eletrônicos de pagamento também ganharam mais espaço e respondem pela maior fatia de faturamento, com 54%.

 

Consumidores

 

Entre as modalidades de meios eletrônicos de pagamento, a posse do cartão de débito entre os consumidores foi a que mais cresceu nos últimos três anos, de 53%, em 2008, para 60%, em 2011. Em seguida vêm o cartão de crédito, de 48% para 53%, e o cartão de rede/loja, de 26% para 28%.

 

No entanto, a evolução da posse de cartão de crédito nos últimos dois anos foi muito superior quando observada no universo da classe C: de 38%, em 2009, para 47%, em 2011.

 

No geral, a classe A/B detém a maior posse de cartões, com 88%. A classe C possui 68% e a classe D/E, 34% - com decréscimo de 6% em relação a 2008. Na base da pirâmide social, a pesquisa revela maior distância entre os valores de posse de cartão (34%) e de conta bancária (29%).

 

Idade

 

Quando avaliados por faixa etária, os consumidores detêm maior posse de cartão nos grupos de 25 a 34 anos (79%) e de 35 a 44 anos (76%). No entanto, os crescimentos mais expressivos de 2009 a 2011 ocorreram nos extremos etários: 60 anos ou mais (de 52% para 68%) e de 18 a 24 anos (de 65% para 71%).

 

No mesmo período, a posse de meios eletrônicos de pagamento também registrou maior crescimento entre as pessoas de escolaridade média (de 70% para 78%) e do sexo masculino (de 68% para 74%).

 

Nas regiões pesquisadas, Brasília é a capital com maior índice de posse de cartões (85%), inclusive quando observadas as modalidades de débito e de crédito separadamente. Por outro lado, as menores taxas de posse são encontradas em Belém (68%), Manaus (65%) e no Recife (63%).

 

Curiosamente, a maior posse de cartões de rede/loja é de Belém, com 58% - a menor é de São Paulo, com 20%.

 

Sobre a expectativa de crescimento, após ouvir os não possuidores de cartão sobre a intenção de adquirir esse meio de pagamento nos próximos 12 meses, o estudo revela que a posse de cartões deve crescer o mesmo que no total dos últimos três anos, chegando a 76% em 2012.

 

O que é comprado

 

Os itens que os consumidores mais adquirem com o cartão encontram-se nos grupos: roupas, calçados e joias, bens duráveis para a casa e estadias de hotéis e pousadas, com 68% cada em relação aos que adquirem com meios não eletrônicos de pagamento.

 

Em seguida, estão passagens para viagens (64%), material para construção (61%), combustível (57%) e produtos alimentícios (54%). Por outro lado, os artigos menos adquiridos com o cartão são jornais, revistas e livros (15%), educação (25%), lazer (29%) e serviços médicos, clínicas e hospitais (31%).

 

O papel moeda ainda é o responsável pela grande maioria dos gastos de menor valor, os chamados small tickets - jornais, revistas e livros (83%) e lazer (71%). Os meios eletrônicos continuam mais utilizados para valores acima de R$ 50: mais de R$ 500 (84%), entre R$ 100 e R$ 500 (80%) e entre R$ 50 e R$ 100 (63%).

 

Abaixo disso, o cenário é o inverso, com predominância do dinheiro em papel: entre R$ 20 e R$ 50 (cartão, 39%, e dinheiro, 61%), entre R$ 10 e R$ 20 (cartão, 18%, e dinheiro, 83%) e até R$ 10 (cartão, 9%, e dinheiro, 91%).

 

Compras on-line

 

O hábito de compra pela internet com meios eletrônicos de pagamento também cresceu. Em apenas um ano, de 2010 a 2011, o número de pessoas que costumam pagar com cartão de crédito na web pulou de 9% para 15%.

 

Nos últimos anos, ainda segundo o estudo, reduziu consideravelmente a parcela de portadores que já deixaram de pagar o valor integral da fatura. A porcentagem de pessoas com esse hábito caiu de 49%, em 2008, para 36%, em 2011. Deste último valor, 30% já quitaram a dívida em questão.

 

Avaliação

 

Na opinião dos consumidores entrevistados, os principais pontos fortes do cartão de débito são a segurança (a pessoa não precisar andar com dinheiro), a agilidade no pagamento, a praticidade e a grande aceitação. Como pontos fracos, a segurança também é citada (risco de clonagem e roubo), bem como o imediatismo do débito (dinheiro sai da conta na hora) e problemas com o equipamento. Vale ressaltar que 25% dos portadores de cartão não apontam nenhum aspecto negativo ao cartão de débito.

 

Quando o assunto é cartão de crédito, são mencionados como pontos positivos a segurança (a pessoa não precisar andar com dinheiro), o parcelamento sem juros, a agilidade e o prazo mais longo para o pagamento. Os entrevistados relacionam como pontos fracos as altas taxas de juros, a anuidade, a falta de controle nos gastos e a falta de segurança (risco de clonagem e roubo).

 

Estabelecimentos comerciais

 

Ao ouvir comerciantes afiliados nas 11 capitais brasileiras que participaram da pesquisa, constatou-se que os meios eletrônicos de pagamento respondem por mais da metade do faturamento dos estabelecimentos e sua participação tem aumentado a cada ano, atingindo 54% em 2011.

 

O cartão de crédito é o meio que possui a maior fatia, com 36%, seguido pelo dinheiro em papel, com 33%, e pelo cartão de débito, com 18%. O cheque é o que mais perdeu espaço nos últimos anos, de 7%, em 2008, para 3%, em 2011.

 

Ao decidir aceitar e incentivar o uso de meios eletrônicos de pagamento, os lojistas consideram a garantia de recebimento o principal fator de influência. Em uma escala de 0 a 10, esse quesito teve média de 8,3, mesma nota verificada no ano passado. Esse também é o principal ponto forte do cartão na opinião do comércio, seguido por segurança para o estabelecimento e para o cliente, praticidade, agilidade e aumento das vendas.

 

Sobre as empresas de cartão, o item com o qual os varejistas estão mais satisfeitos é a rapidez e a facilidade da operação. Em seguida, estão: questões financeiras - recebimentos, extratos etc. - e atendimento do representante comercial (2º lugar), manutenção dos equipamentos, site e central de atendimento (3º lugar), promoções e incentivos (4º lugar) e condições comercias - aluguel, taxas e parcelamento (5º lugar).

 

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: FCDL/ SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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