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Mesmo com crise, chineses e brasileiros intensificam relações comerciais

03/10/2011 – De janeiro a agosto deste ano, 14,27% (US$ 20,948 bilhões) das importações brasileiras vieram da China.

Em oposição às tensões causadas pela crise econômica mundial, chineses e brasileiros caminham para o incremento comercial ampliando áreas de investimento e reduzindo as restrições de lado a lado. A conclusão é da diretora executiva da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Uta Schwietzer, que organiza a Feira de Cantão marcada para o dia 15 de outubro. De acordo com os organizadores, a feira, que ocorre em três fases, é a maior do mundo no segmento de negócios.

A ideia é reunir pelo menos 300 investidores brasileiros no encontro que terá também representantes de mais de 200 países. "Há um interesse mútuo dos chineses em relação aos brasileiros e vice-versa. Até algumas restrições estão sendo vencidas principalmente porque os produtos chineses que têm chegado aqui [Brasil] estão vindo com qualidade, como os eletrônicos", disse Uta.

A diretora executiva da câmara ressaltou que o Brasil passa por um momento que atrai os "olhares estrangeiros" por causa da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos de 2016 e ainda dos projetos referentes ao pré-sal. "O interesse dos chineses se deve também ao equilíbrio e à estabilidade do Brasil", disse ela.

Feira de Cantão

A Feira de Cantão está no calendário de eventos da câmara e reúne pequenos e médios empresários brasileiros e estrangeiros de vários setores, como eletrônicos, da construção civil, de maquinários e mineração. Só no ano passado o mesmo evento movimentou US$ 34 bilhões em exportações por meio de mais de 200 mil pessoas de 208 países, no complexo de Pazhou, envolvendo 23 mil empresas estrangeiras.

Em abril houve uma edição deste ano da Feira de Cantão que envolveu US$ 36,8 bilhões: 7,5% a mais do que o evento promovido no mesmo período do ano passado.

Parceiros comerciais

Em abril deste ano, a presidente Dilma Rousseff foi à China, onde ficou uma semana. Foi o primeiro país fora do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) visitado pela presidente. Na ocasião, as conversas abordaram política internacional e investimentos.

De janeiro a agosto deste ano, 14,27% (US$ 20,948 bilhões) das importações brasileiras vieram da China, país que está em segundo lugar no percentual importado pelo Brasil, perdendo apenas para os Estados Unidos (14,84%). No ranking de exportações brasileiras, a China lidera, sendo o destino de 17,43% (US$ 29,050 bilhões) das vendas do Brasil ao exterior. Com isso, chineses e brasileiros dispõem da chamada parceria preferencial.

Brics

No Brics, o Brasil ocupa a função de país exportador agropecuário com base na produção de soja e de carne bovina, além de cana-de-açúcar, combustíveis renováveis e ambientalmente sustentáveis - como o álcool e o biodiesel. A Rússia é o fornecedor de matérias-primas, como hidrocarbonetos. Mas também é o responsável pela exportação de mão de obra qualificada e de tecnologia, além de potência militar.

A Índia, além de potência militar, desempenha o papel de investidora em tecnologia e qualificação da mão de obra em serviços especializados. Pelas estimativas de especialistas, a China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, ocupando hoje a posição de parceria principal de vários países, só na América do Sul é o primeiro do Brasil e do Chile, por exemplo.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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