A causa da interdição feita pela Prefeitura de Campinas de um dos blocos do condomínio Parque Primavera, no bairro Mansões Santo Antônio, foi devido à indústria de recuperação de solventes Proquima (que se localizava no mesmo terreno do atual edifício). A empresa que funcionou de 1973 até 1996, sofreu neste período várias multas e advertências pela Cetesb por irregularidades.
Desde que tomou conhecimento da contaminação do solo no local, em 2002, a Prefeitura de Campinas vem atuando junto com a Cetesb e o Ministério Público no sentido de resolver esse passivo ambiental.
Laudos da Cetesb comprovaram “pluma de vapores em todas as direções, com concentrações elevadas de vários compostos orgânicos voláteis, indicando que nesta área há a necessidade de imediata implantação do sistema de mitigação, para posteriormente realizar um trabalho de remediação”.
A empresa Concima S.A Construções Civis não cumpriu a intimação da Prefeitura, enviada em 22 de setembro, para colocar em funcionamento um sistema de retirada de gases do subsolo do condomínio em 10 dias, devido a isso o ato de interdição foi realizado.
A síndica do condomínio se comprometeu a comunicar os moradores e entregar as cópias do documento de interdição para que eles tomem ciência do ocorrido.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Valéria Murad Birolli, em entrevista a revista Veja, com a interdição, os moradores são orientados a deixar seus imóveis devido aos riscos à saúde e ao meio ambiente. Os que quiserem permanecer morando no edifício terão que assinar um documento assumindo as responsabilidades sobre eventuais danos à saúde.
Autor: Veja
Fonte: Licita Mais Condomínios
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