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Novos resultados da pesquisa International Business Report (IBR) 2011 da Grant Thornton, mostram que no terceiro trimestre 42% dos empresários brasileiros esperam aumentar os preços de vendas nos próximos doze meses, um aumento de 13 pontos porcentuais mais do que os resultados do ano 2010. Essa foi a variável econômica com maior elevação de um ano a outro entre as abordadas no estudo. O percentual esteve bem acima da média global de 27%. A pesquisa é feita com 11 mil empresas em 39 economias.

Na mesma linha, os empresários argentinos são os que mais aumentariam os preços de vendas (78%), um aumento de 26 pontos percentuais, seguidos pela Índia (64%), Bósnia (61%) e Turquia (60%). Os empresários norte-americanos também pretendem elevar o preço de venda, de acordo com o estudo, 32% planejam aumentar os preços nos próximos doze meses, 18 pontos porcentuais acima do registrado no ano anterior.

"Os dados refletem em certa medida o círculo vicioso que traz a inflação, onde os empresários recebem custos maiores dos seus fornecedores e eles fazem um plano de negócios com preços acima dos atuais.", diz Javier Martinez, responsável pelo IBR na América Latina.

BRICS

No Brasil, além disso, 78% dos empresários esperam aumentar as receitas este ano e 66% acreditam na melhora da lucratividade das empresas. "Estes dados são bem positivos o mostram o dinamismo da economia brasileira e o potencial de consumo interno", agrega Martinez. As expectativas com relação às exportações também aumentaram. No terceiro trimestre, 14% dos empresários brasileiros disseram esperar uma melhora nas exportações, sete pontos a mais do registrado em 2010. Ainda sim, o dado é bem inferior a média global de 21%.

Os empresários Indianos (91%) e Chilenos (88%) também esperam melhorar o desempenho das receitas no terceiro trimestre de 2011. Os Estados Unidos também esperam melhora nas receitas (53%), 15 pontos percentuais a mais que no ano anterior e 45% acreditam na melhora dos lucros, uma elevação de 9 pontos percentuais em relação ao ano passado.

Regionalmente, os países do BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) são os que estão mais otimistas em relação à melhora nos preços de venda (52%), seguidos pelas nações do APAC (exceto Japão) (50%) e América Latina (49%).