Em nove anos, a Nova Classe Média Brasileira ampliou gastos tanto em serviços quanto em aquisição de produtos e bens. No entanto, a distribuição desses dispêndios, que era praticamente igual em 2002, coloca as categorias de serviços em destaque esse ano.
As projeções foram feitas a partir de cruzamento de dados do IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) e Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). As informações foram coletadas pelo Instituto Data Popular.
Neste período, a classe praticamente dividia ao meio os gastos com aquisição de produtos e pagamento de serviços. Em 2011, para cada R$ 100,00 de dispêndio, R$ 65,20 vão para a remuneração de profissionais e empresas prestadoras de serviços e R$ 34,80 para a compra de bens e artigos diversos.
As classes de menor poder aquisitivo, D e E, gastam menos em serviços, e mais na manutenção do lar (31%) que na comparação com a Nova Classe Média Brasileira. Outro dado interessante é que a Baixa Renda é o estrato social que mais gasta com transporte urbano com (4,1%) e que menos gasta com educação (0,6%).
A Baixa Renda também despende cerca de 42,% em atividades inclusas como não serviços.
Veja a distribuição conforme a renda
Alta Renda
Não Serviços 25,3%
Outras Despesas* 34,7%
Manutenção do Lar 22,8%
Alimentação Fora 5,0%
Serviços de Saúde 3,7%
Serviços de Educação 2,9%
Viagens 2,4%
Entretenimento 1,8%
Transportes Urbanos 1,4%
Classe Média
Não Serviços 34,8%
Manutenção do Lar 26,2%
Outras Despesas* 22,6%
Alimentação Fora 5,5%
Transportes Urbanos 3,1%
Serviços de Saúde 2,7%
Entretenimento 1,6%
Serviços de Educação 1,6%
Viagens 1,5%
Baixa Renda
Não Serviços 42,5%
Manutenção do Lar 31,0%
Outras Despesas* 12,8%
Alimentação Fora 5,1%
Transportes Urbanos 4,1%
Serviços de Saúde 1,6%
Entretenimento 1,2%
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.