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Em SC, 41% das indústrias sentem a disputa com a China

10/02/2011 – A Sondagem Especial China - Santa Catarina, realizada pela Federação das Indústrias (FIESC) com 103 empresas...

A Sondagem Especial China - Santa Catarina, realizada pela Federação das Indústrias (FIESC) com 103 empresas divulgada nesta quinta-feira (10), mostra que 41% das indústrias do estado enfrentam concorrência de produtos chineses no Brasil e que, desse grupo, quase um terço (29%) perdeu participação de mercado.

 

A disputa no exterior é ainda mais difícil indicando que 63% das exportadoras precisam disputar espaço no exterior com os produtos feitos naquele país. OS levantamento também mostra que a indústria está atenta às oportunidades do atual cenário de câmbio favorável à importação e procura compensar esse acirramento na concorrência.

 

Conforme a sondagem, 30% das empresas estão importando matérias-primas da China e 17% importam produtos acabados, mesmo percentual que está trazendo máquinas e equipamentos. "O fator China precisa ser considerado no planejamento estratégico de qualquer empresa, independentemente do seu porte.

 

E o levantamento mostra que as indústrias catarinenses estão atentas, pois 59% das empresas pesquisadas responderam que já definiram estratégia para enfrentar a concorrência chinesa", diz o diretor de relações industriais e institucionais da FIESC, Henry Quaresma.

 

Estratégias

 

Entre as estratégias adotadas pelas indústrias catarinenses para enfrentar a concorrência chinesa estão os esforços para reduzir custos e elevar a produtividade (resposta de 31% das empresas pesquisadas), investimento em qualidade e design dos produtos (30%), diferenciação de marca, imagem e marketing (26%), lançamento de novos produtos (17%), parcerias com empresas chinesas (13%) e redução de preços e/ou lucratividade (9,3%).

 

Futuro

 

A preocupação, contudo, é com a possibilidade de haver um crescimento da transferência de produção para fora do país no longo prazo, tendência agravada pelo câmbio e pelos altos custos de produzir no Brasil.

 

O estudo mostrou que 5% das indústrias catarinenses pretendem terceirizar parte de sua produção com empresas chinesas. Por isso a Fiesc fará no dia 24 o seminário Riscos da Desindustrialização, que vai ter entre os painelistas Flávio Castelo Branco, economista da CNI, André Luiz Sacconato, da Tendências Consultoria Integrada, e José Augusto de Castro, da USP/FIPE-SP .

 

As inscrições devem ser feitas pelo banner do seminário no portal FIESCnet.

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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