Cada vez mais próspera, a nova classe média brasileira vive uma nova fase de consumo, não mais voltada à compra de produtos, mas para a utilização de serviços. Isso quer dizer que os 40 milhões de novos consumidores que ascenderam de classe nos últimos anos já não se preocupam apenas em comprar a TV mais moderna. Eles querem adquirir serviços de qualidade. Estudo recente do instituto Data Popular mostrou que de cada R$ 100 gastos por esse público, R$ 65,20 são destinados ao setor de serviços.
Atentas a essa mudança, empresas começam a explorar a expansão consumista da classe C e criam produtos com preços mais acessiveis. Redes de salões de beleza de luxo, seguradoras e setor hoteleiro foram citadas em matéria publicada no site da Veja.com como alguns dos ramos que tem oferecido itens diferenciados para atender a classe média. André Torreta, da consultoria A Ponte Estratégia, destaca que o Brasil está vivendo uma situação similar a dos Estados Unidos nos anos 50, quando houve uma transição social para um país de classe média. "As empresas americanas querem vender para todos os americanos, não só para os mais ricos. No Brasil, as companhias estão percebendo isso agora".
Autor: FCDL/ SC
Fonte: FCDL/ SC
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