Jorge Nogueira, síndico do edifício Riqueza, onde um restaurante explodiu no último dia 13 de outubro, no centro do Rio, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (24) na Delegacia da Mem de Sá (5ª DP). Ele contou ao delegado Antônio Bonfim que contratou em 2010 a empresa Rochafire Tecnologia e Sistemas Contra Incêndio para elaborar um plano de segurança. Contudo, apesar de o contrato firmado no valor de R$ 350.000, o serviço, considerado fundamental para emissão do laudo do Corpo de bombeiros, não foi concluído.
Segundo Bonfim, este fato é novo na investigação e pode aumentar o número de possíveis culpados pela explosão. O acidente, causado pelo vazamento de botijões de gás, deixou quatro mortos e 16 feridos.
- Estamos verificando quanto cada um dos investigados tem culpa. O número de possíveis causadores da explosão pode ser maior do que o pensado inicialmente.
O delegado disse que o sindico entrou com uma ação na Justiça contra a empresa, uma vez que o serviço encomendado não foi realizado. O R7 não conseguiu contato com a empresa Rochafire.
Apesar das novas informações, que provavelmente exigirão mais depoimentos nos próximos dias, o delegado espera concluir o inquérito até o fim da semana. O próximo passo será dado às 17h de terça-feira (25), quando ele irá ouvir Leandro Campos, funcionário que teria sido demitido do restaurante no dia anterior à explosão.
De acordo com Bonfim, o depoimento de Campos pode ser fundamental para o caso, pois revelará se o Filé Carioca já havia apresentados outros problemas antes do acidente.
- Ele ficou de vir sexta-feira (21), mas alegou problemas de saúde. No fim de semana também não veio. Espero que ele apareça aqui amanhã (terça), porque o depoimento é de extrema importância.
Autor: R7
Fonte: Síndico Net
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