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Setor da construção civil quer crescer acima do PIB em 2011

11/02/2011 – Presidente do Sinduscon de Blumenau alerta para falta de condições para crescer mais.

A construção civil espera crescer 6% este ano, "mais que a indústria como um todo e acima do índice esperado para o Produto Interno Bruto [PIB]", segundo informou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), Paulo Safady. Uma expansão "significativa porque parte de uma base negativa em 2009 e que, em 2010, foi de 11%", destacou o empresário, depois de sair de encontro com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.

 

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 "serão o motor do desenvolvimento" do setor nos próximos anos, assegurou Safady.

 

Situação em Santa Catarina

 

Segundo o presidente do Sinduscon de Blumenau, Amauri Busi, o setor de construção civil tem capacidade para crescer acima destes números, porém esbarra na falta de infra-estrutura. "A principal pergunta não é o que impulsiona nosso crescimento, mas o que freia o mesmo. A falta de condições logísticas ideais é um grave gargalo não só para o nosso setor como para a totalidade da economia", diz.

 

Para Hélio Bairros, do Sinduscon da grande Florianópolis, a falta de mão-de-obra é o principal problema para a construção civil. De acordo com ele, um conjunto de fatores faz com que o crescimento seja menor do que poderia. "A política macroeconômica - taxa Selic, inflação oficial - tem um grande eco no mercado consumidor. ", diz.

 

De volta à Brasília

 

Na audiência com a ministra, vários projetos foram discutidos, como o Sanear é Viver, que a entidade apresentou ao governo e que prevê investimentos de R$ 3 bilhões nas companhias de saneamento estaduais e municipais. Entre as sugestões da Cbic está a criação de um fundo federal para ajudar as companhias de saneamento a planejar a ampliação da infraestrutura, com compensações por recursos recebíveis e isenções tributárias. O projeto deverá se desenvolver até 2022, segundo Paulo Safady.

 

Ele também discutiu com a ministra do Planejamento a implementação de programas de capacitação profissional de beneficiários do Bolsa Família, por meio do projeto Próximo Passo, que já conta com a participação do Sistema S (entidades ligadas às confederações patronais que cuidam da assistência social e da educação profissionalizante de trabalhadores da indústria, do comércio e dos transportes, como Sesi, Sesc, Senai, Senac e Senat). Paulo Safady disse que a profissionalização "é um dos gargalos vividos hoje no país, na questão da oferta da mão de obra qualificada".

 

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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