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Algumas coisas são essenciais em um condomínio, como limpeza, manutenção, segurança. Há um fator, entretanto, que deve receber cada vez mais atenção: a acessibilidade. Segundo uma análise desenvolvida pela arquiteta Cristina Corione, parâmetros arquitetônicos de mobilidade e sinalização devem estar plenamente articulados para garantir uma maior acessibilidade.

Deficientes físicos precisam se adequar ao condomínio de forma confortável, e para que isso aconteça algumas reformas são necessárias. Todo condomínio possui alguns obstáculos, por isso, para atender às necessidades deste grupo, fios nas calçadas, elevadores, portas mais largas, banheiros adequados e rampas devem ser instalados.

Segundo Marta Dishinger e Vera Bins Ely, autoras do livro “Promovendo a acessibilidade nos edifícios públicos”, em entrevista para o site Direcional Condomínios, os componentes necessários para a obtenção de boas condições de mobilidade são: capacidades de orientação, deslocamento, comunicação e uso.

As autoras explicam que a pessoa precisa saber onde está e para onde vai, a partir das informações disponíveis dentro do espaço e dos suportes informativos, de forma independente. É necessário que se possa ter condições ideais de movimento ao longo da trajetória - horizontal ou vertical (salas, escadas, corredores, rampas, elevadores), sem a existência de barreiras físicas, considerando a segurança e conforto a todos os usuários. Por fim, ter uma boa comunicação significa oferecer boas condições de troca de informações, o que permite o deslocamento nos ambientes.

O direito à acessibilidade é garantido por lei. Portanto, edifícios que não oferecerem condições de acesso às suas edificações, ao transporte e aos equipamentos urbanos para pessoas portadoras de necessidades especiais ou com dificuldades de mobilidade está sujeito à não-concessão de alvará de funcionamento.