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Investimentos em geração de energia, abastecimento de água, gás, rede de esgoto, ampliação da rede de telecomunicações e internet, além da manutenção, implantação e ampliação das estradas catarinense.

Este é o balanço do Anuário Exame Infraestrutura 2011-2012, indicando que atualmente o Estado conta com 72 grandes obras em execução ou em fase de projeto. O montante de investimentos é da ordem de R$ 4,8 bilhões até 2015. Deste montante cerca de R$ 1,39 bilhão (29%) já foi investido.

No entanto, apenas 28 projetos já saíram do papel e estão sendo executados. Outros 14 projetos tiveram seus orçamentos iniciais revistos, quatro ainda dependem de licitação, três foram paralisados e apenas um está para começar. Outros 21 já tiveram o prazo de conclusão adiado e outros 13 não têm data para ficarem prontos. Na maioria dos casos, empecilhos ambientais ou técnicos atrasam o andamento dos trabalhos.

Transportes

A maior parte dos investimentos tem o objetivo de melhorar a infraestrutura nos transportes, com 62,5% do total, ou seja, R$ 3 bilhões. Entre elas, a ampliação do Aeroporto Internacional de Florianópolis. A obra vai consumir R$ 294 milhões e prevê a construção do novo terminal de passageiros, um pátio de aeronaves, estacionamento e acesso viário. Até o momento, apenas R$ 1 milhão foi aplicado e a construção teve o prazo de conclusão para ficar pronto em 2014.

Outras 26 obras serão em rodovias e vias urbanas. Inclusive a duplicação da BR-101, o trecho entre Palhoça e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, totaliza 249 quilômetros. Inicialmente orçada em R$ 1,5 bilhão, já custa R$ 2,24 bilhões. Os trabalhos tiveram início em 2004 e desde então sofre atraso, principalmente em função da burocracia. A conclusão está prevista apenas para 2015. A lista ainda inclui a pavimentação de trechos em rodovias estaduais, como a duplicação da SC-401 no trevo entre Jurerê e Ingleses, que está em andamento.

Saneamento

Outro setor que deverá receber boa parte destes investimentos será a área de saneamento e abastecimento de água. Ao todo, 28 projetos que somam R$ 857 milhões, preveem a implantação de sistema de rede de esgoto. Deste montante, R$ 334 milhões serão destinados a região da Grande Florianópolis. As cidades de Rio do Sul, Imbituba, Caçador, Criciúma, Videira, Garopaba, Biguaçu, Laguna, Braço do Norte, Concórdia, Canoinhas e Mafra também serão beneficiadas com melhoria no sistema.

Energia

O Estado deverá ganhar nos próximos anos três novas usinas hidrelétricas. Uma delas, em Joinville, utilizando as águas do Rio Cubatão, com capacidade de geração de 45 megawatt. Na divisa entre Santa Catarina com o Rio Grande Do Sul, existe o projeto de construção de uma Usina Hidrelétrica sob o Rio Pelotas, que terá capacidade de geração de 292 MW. Ainda em fase de projeto as obras não têm data para começar nem terminar.

Ainda em implantação, a construção da uma usina no Rio Canoas, no meio oeste catarinense, entre Abdon Batista e Cerro Negro, com capacidade de geração de 177,9 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade com mais de 500 mil habitantes.

Com orçamento definido em cerca de R$ 780 milhões é considerado o maior empreendimento energético de Santa Catarina. A Usina Hidrelétrica Garibaldi é um projeto da Rio Canoas Energia S.A. e tem concessão do Governo Federal para construir o empreendimento e gerar energia por um período de 35 anos.

No momento, a única grande obra de energia em andamento em Santa Catarina é a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Salto Góes, no Rio do Peixe, no oeste catarinense, com sistema de conexão elétrica para gerar 20 megawatts.

O empreendimento de R$ 128 milhões deve estar pronto em 2013. Ainda outras duas usinas hidrelétricas em projeto no Estado ainda não têm orçamento definido.

Atualmente, em Santa Catarina, existem 12 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), que somam capacidade instalada de 81,15 magawattes (MW). As doze unidades contam com sistemas automatizados e a meta da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), responsável pelas usinas, é de investir R$ 400 milhões até 2012 incrementando a capacidade de produção.