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Secovi-SP apresenta empreendimentos imobiliários-turísticos bem-sucedidos

01/11/2011 – Em evento realizado dia 31/10, na sede do Sindicato, empresários revelaram alguns detalhes na implantação de cinco empreendimentos de sucesso: Riviera de São Lourenço, Jurerê Internacional, Reserva do Paiva; Quinta da Baroneza e Fazenda Praia Canoé

Secovi-SP apresenta empreendimentos imobiliários-turísticos bem-sucedidos Caio Calfat coordenou o evento que reuniu mais de 60 profissionais dia 31/10 na sede do Secovi-SP

 

Mais de 60 pessoas, entre incorporadores, profissionais de imobiliárias e de redes hoteleiras, consultores imobiliários e hoteleiros, arquitetos e demais interessados, estiveram na última segunda-feira, 31/10, na sede do Secovi-SP para acompanhar os relatos de sucesso na implantação de cinco empreendimentos imobiliários-turísticos brasileiros. O presidente do Sindicato, João Crestana, participou da abertura do evento e elogiou a atuação do Núcleo Imobiliário-Turístico e Hoteleiro, responsável pela iniciativa, que desde a sua criação já realizou quatro grandes eventos e inúmeras reuniões para tratar de questões que envolvem o segmento.

 

“O setor hoteleiro é sempre lembrado pelo trabalho exemplar feito pelo grupo desde sua implantação em maio de 2010. Muita gente interessada e conhecedora do setor esteve aqui, tratando dos detalhes de como a cadeia hoteleira pode se instalar em pequenas cidades espalhadas pelo País. Isso traz solução e desolação, porque são muitas oportunidades e descaso de algumas autoridades da área ambiental ligadas à aprovação de projetos”, citou Crestana, acrescentando que “algumas práticas ainda são arcaicas. Todos nós sabemos que o Brasil é protagonista mundial e já está na hora de darmos mais atenção às boas práticas de governança”.

 

O coordenador do Núcleo, Caio Calfat, revelou que o primeiro empreendimento imobiliário-turístico do País surgiu em Guarujá, em 1894. “Foi nessa época que a empresa Prado, Chaves & Cia implantou, ao longo da orla na Praia de Pitangueiras, um hotel, um casino, uma igreja e 46 casas – todos fabricados de madeira que eles importaram de Rhode Island (EUA). Anos depois, o hotel pegou fogo e foi substituído por uma construção em alvenaria”, contou Calfat, afirmando que “o Grande Hotel de La Plage foi o considerado o âncora do desenvolvimento urbano do município”.

 

Calfat destacou que o balneário teve um traçado bem planejado no início. Mas, na década de 1960, houve um desequilíbrio urbano com crescimento desenfreado. “Atualmente, a cidade conta com mais de 300 mil habitantes, dos quais 30% deles moram em favelas. Esse é um problema quase insolúvel”, lamentou o consultor hoteleiro informando, contudo, que no evento serão conhecidos cinco empreendimentos de sucesso.

 

Riviera São Lourenço – “É mais que um loteamento, é um organismo vivo, uma cidade sustentável, que nasceu na década de 70”, afirmou Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de Marketing da Sobloco Construtora, referindo ao empreendimento implantado na cidade de Bertioga, litoral Norte de São Paulo. “A Riviera é uma história de idealismo, persistência, criatividade e manutenção”, afirmou Almeida, que mostrou o processo da implantação da Riviera, seus principais desafios.

 

“Nós tínhamos o entendimento com os proprietários da área – a Sobloco é a empresa responsável pelo empreendimento e não é a dona – que deveríamos levantar os três primeiros prédios para chamar a atenção do público-comprador. Estivemos em São Paulo e oferecemos condições variadas para empresas que atuavam no mercado imobiliário adquirir os terrenos e fazer as incorporações. Apresentamos permuta financeira, receber em troca área construída, entre outras propostas. No final, não conseguimos vender nenhum terreno e tivemos que dar início e fazer as primeiras incorporações”, contou Almeida. O resultado foi bastante animador e, em 1986, já tínhamos os primeiros moradores e começaram a desenvolver as questões comerciais e de serviços.

 

Números – Segundo ele, hoje, a Riviera tem um shopping com 65 lojas, 2 escolas (uma particular e uma pública), centros comerciais, centro médico, campo de golpe, quadras de tênis, entre outros. O mercadinho do início tornou-se um hipermercado e, em 2009, foi adquirido por uma grande rede, que fatura hoje R$ 50 milhões por ano com a unidade.

 

Localizado a 120 quilômetros de São Paulo, possui fáceis vias de acesso, o empreendimento foi construído em uma área com 9 milhões de metros quadrados, o que representa 1,8% da extensão territorial do munícipio, onde estão 10.8000 unidades, sendo 9.000 apartamentos e 1.800 casas. Na alta temporada, recebe até 60.000 pessoas e geração de 10.000 empregos diretos e indiretos. “Hoje, as pessoas chegam lá e dizem ‘que maravilha’. Mas, elas só veem o sucesso e não os tombos, que não foram poucos ao longo destes 30 anos. Felizmente, nós conseguimos. A Riveira é uma cidade sustentável em constante transformação”, definiu o empresário.

 

Jurerê Internacional - César Augusto Refosco, da Habitasul, que deu detalhes sobre a implantação do Jurerê Internacional. “No final da década de 70, a região estava começando a se desenvolver e ainda era longe da cidade de Florianópolis. Não existiam vias de acesso nem um eixo de desenvolvimento naquele lado”, contou. “Hoje é um bairro de Florianópolis, com característica de primeira residência, mas nasceu como um balneário, principalmente, de segunda residência com dois quilômetros de praia.”, revelou Refosco.

 

“Jurerê Internacional ocupa 540 hectares, dos quais 254 hectares estão urbanizados com 1.200 casas de um universo com 1.700 lotes, além de 1.500 apartamentos. Lá, moram 5 mil habitantes”, contou Refosco. “Temos outros 650 hectares para desenvolvimento em longo prazo”, adicionou. “Lembramos que o empreendimento é um loteamento aberto, administrado por uma associação de moradores, as vias são públicas e, como na Riveira, a manutenção deveria ser feita pelo Poder Público, mas nós cuidamos de tudo isso.”

 

Refosco destacou que o sistema de água e esgotos foi criado e é gerido pela Habitasul. "Os investimentos têm garantido que não falte água e que não ocorra poluição no solo e no mar", afirmou, acrescentando que o Jurerê Internacional é pioneiro no funcionamento do sistema de coleta de esgoto a vácuo e recebe a visita constante de estudantes de todos os níveis, dos iniciais à pós-graduação, bem como de representantes de entidades públicas e privadas, que buscam conhecer o modelo e procedimentos adotados.

 

Reserva do Paiva - Localizado no município do Cabo de Santo Agostinho, a 13 quilômetros do centro de Boa Viagem, e perto do Suape, em Recife, o primeiro condomínio do Reserva do Paiva é o Morada da Península, que tem 66 casas e foi comercializado em apenas um ano.

 

A informação é de Luis Henrique Valverde, diretor da Odebrecht. Segundo ele, no total, o projeto deverá gerar 5.980 postos de trabalho diretos e indiretos apenas no período de construção. Para a operação dos equipamentos, a previsão é que outras 7.025 vagas sejam criadas. “Um dos nossos desafios é manter os conceitos originais com qualidade urbanística e gestão”, afirmou Valverde.

 

Quinta da Baroneza - Sérgio Vieira, diretor da Espírito Santo Property Brasil S.A, apresentou o case Quinta da Baroneza, condomínio de luxo que fica a 90 quilômetros de São Paulo, em Bragança Paulista. “O espaço não tem muitos empreendimentos, mas eles são artesanais. O conceito do projeto é de um lugar-prime para casas de campo para famílias, que reúne qualidade e estilo de vida”, afirmou.

 

O local é dividido em lotes de 3 mil m² e comporta, ainda, diversificadas atividades de lazer, duas reservas naturais, 500 km de ciclovias, centro médico, segurança 24h, lojas, um clube de golfe e um clube hípico. “A ideia é ter, em um único local, natureza, tecnologia e arte, tudo com um sistema viário leve, cabeamento subterrâneo, segurança e privacidade”, completou Vieira.

 

Fazenda Praia Canoé - Na sequência, Ayrton de Aguiar Júnior, diretor técnico da Confide Brasil, falou sobre do empreendimento Fazenda Praia Canoé, complexo projetado para a praia de Fortim, no Ceará. Segundo ele, o projeto foi desenvolvido com os conceitos de excelência, equilíbrio e autenticidade. “Buscamos atingir estes quesitos em itens que vão desde a qualidade do destino até às vias de acesso, a fim de atingir consumidores com elevado padrão de consumo”.

 

O empreendimento, que contemplará quatro hotéis de baixa densidade, um quarto-hotel, marina fluvial, espaço para golf, comércio e condomínios residenciais, teve alguns desafios para implantação. “A infraestrutura da região é bem precária, há grande insegurança jurídica devido à burocracia e licença ambiental, falta mão de obra qualificada e foi preciso construir um canal para fornecimento de água em estado bruto, que serviu tanto para atender o empreendimento quanto o município”, contou Aguiar.

 

O evento contou com o patrocínio da RCI e apoio do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB); São Paulo Turismo; São Paulo Convention & Visitors Bureau; Sinaenco - Regional São Paulo; Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB); Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea); Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil (Adit Brasil); Empresa Paulista de Turismo e Eventos; Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH); Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e Aelo.

 

 

 

Autor: Secovi - SP

Fonte: Secovi - SP

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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