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Indústrias reduzem expectativa de investimentos em 2012

02/12/2011 – A pesquisa mostra ainda que a indústria pretende investir, 73,3% e incluir produtos importados nas compras de máquinas e equipamentos.

A expectativa de investimentos na área industrial em 2012 será menor do que a deste ano. É a indicação da pesquisa Investimentos na Indústria 2011, divulgada nesta sexta-feira (2) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

A pesquisa foi feita com 592 empresas. Dessas, 88,7% investiram em 2011, percentual próximo do registrado há 2010 (89,6%). Para 2012, o percentual das empresas que pretendem investir será de 86,6%.

 

Entre as empresas que investiram neste ano, 57,8% tiveram êxito nos projetos. Em 40,3% delas, os investimentos foram feitos parcialmente e, para 1,9%, o plano foi cancelado ou adiado. A pesquisa anual da confederação tem margem de erro de 2,7% e intervalo de confiança de 95%.

 

Incerteza econômica

 

Segundo a CNI, a incerteza econômica voltou a ser a principal razão para a frustração dos planos de investimentos das empresas industriais brasileiras em 2011. Esse item foi considerado por 58,9% dos entrevistados, contra os 36,2% da pesquisa de 2010.

 

Os dados apresentados mostram que mais de 86% das empresas pretendem comprar máquinas e equipamentos em 2012, contudo desse total, 45,9% pretendem comprar mais que em 2011. A pesquisa mostra ainda que a indústria pretende investir, 73,3% e incluir produtos importados nas compras de máquinas e equipamentos.

 

Capacidade produtiva

 

De acordo com a CNI, 65,9% das empresas pesquisadas consideram a sua capacidade produtiva adequada para atender à demanda prevista para 2012. Já 16,4% acreditam que a capacidade produtiva atual é inferior à adequada. Além disso, 17,7% consideram que irão operar com capacidade ociosa.

 

Financiamento

 

A pesquisa também mostrou que os recursos próprios são a principal fonte de capital para 58,2% das entrevistadas. A segunda fonte (21,8%) são os bancos oficiais de desenvolvimento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em terceiro lugar, os recursos vêm dos bancos comerciais, sendo que desses 9,8% são instituições financeiras privadas, seguidas pelas públicas, com 7,8%.

 

Apesar de os recursos próprios continuarem a ser a principal fonte de em 2012, as empresas pretendem aumentar a parcela vinda dos bancos oficiais de desenvolvimento. A tomada de recursos próprios deve cair para 52,9% e a participação desses bancos subirá para 29,3%.

 

Análise

 

Segundo o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, as empresas costumam ter expectativa de reduzir os recursos próprios, mas isso acaba não ocorrendo. "Temos uma dificuldade estrutural de financiamento do investimento de recursos captados", informou. Para ele, as medidas anunciadas nesta quinta-feira (1) pelo governo para estimular os investimentos estrangeiros nas empresas brasileiras são positivas.

 

Entretanto, de acordo com o gerente executivo, ainda há dificuldade de as empresas lançarem ações para captar recursos, considerado um mecanismo mais barato de acesso. "Esse mecanismo no Brasil ainda é bastante incipiente". Para isso, Branco destaca, é preciso repensar a regulação e a tributação no país para ampliar o acesso das empresas ao mercado acionário.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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