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Preço alto do gás natural no Brasil reduz a competitividade

14/12/2011 – O preço mais alto é pago no Ceará (US$ 19,97) e o mais baixo, embora acima da média de 14 países, está em Mato Grosso do Sul (US$ 15,27).

A tarifa média de gás natural paga pela indústria no Brasil é 17,3% mais alta do que a média de 23 países, revela o estudo (Quanto Custa o Gás Natural para a Indústria no Brasil?), divulgado nesta terça-feira (13) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

 

A tarifa média praticada no Brasil, com base nas tarifas de consumo de gás natural industrial de 18 distribuidoras independentes atuantes em 15 estados que têm gás canalizado, foi US$ 16,84 por milhão de unidades térmicas britânicas (MMBtu), enquanto a média dos 23 países pesquisados ficou em US$ 14,35/MMBtu.

 

O gerente de Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado, disse que o dado mais preocupante é a tarifa brasileira ser superior à dos principais concorrentes do país no mercado global, em especial, três integrantes do Brics (acrônimo que representa os emergentes Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil). A tarifa brasileira é 133% mais alta que a média da Rússia, China e Índia, que é US$ 7,24/MMBtu.

 

Competitividade

 

Segundo Prado, isso acaba afetando a competitividade das indústrias que estão instaladas aqui, já que elas, no mercado internacional, vão concorrer com esses países. Em relação aos 15 estados brasileiros pesquisados, a variação do preço pago pelas indústrias pode chegar a 31%.

 

Preço

 

O preço mais alto é pago no Ceará (US$ 19,97/MMBtu) e o mais baixo, embora acima da média de 14 países, está em Mato Grosso do Sul (US$ 15,27/MMBtu). A conclusão da Firjan é que nenhum estado tem tarifa de gás natural competitiva para padrões internacionais.

 

O preço do gás natural para o consumidor industrial brasileiro é composto por quatro elementos, que são a parcela variável (o gás em si), cujo preço corresponde a 43,3% do valor final; a parcela fixa ou de transporte (15,8%); a margem de distribuição (18,8%); e os tributos federais e estaduais (22,1%).

 

Cristiano Prado disse que, tomando por base a parcela variável, o custo para as indústrias nacionais é US$ 7,30/MMBtu, superando o preço final pago pelo consumidor industrial na Rússia (US$ 2,99/MMBtu), no Canadá (US$ 3,31), nos Estados Unidos (US$ 5,09) e na Índia (US$ 5,23).

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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