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SC quer R$ 80 milhões do governo federal para combater a seca

12/01/2012 – A produção mais prejudicada pela falta de chuvas é a de milho, onde as perdas significa um valor de R$ 235,6 milhões.

O governo de Santa Catarina vai pedir R$ 80 milhões ao governo federal para construção de mil açudes de médio e grande portes e de 1,3 mil poços artesianos em propriedades rurais do Estado. Na próxima segunda, dia 16, o secretário estadual da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, vai se reunir com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, para tratar das ações emergenciais nas regiões atingidas pela seca.

 

Situação atual dos atingidos pela seca

 

De acordo a Defesa Civil, 73 municípios já decretaram estado de emergência por causa da estiagem. Mais de 65 mil propriedades rurais foram atingidas. Além disso, a estimativa de perdas com a seca soma, até o momento, R$ 440 milhões. A lavoura de milho é a mais prejudicada pela falta de chuvas. As produções de soja, feijão, leite, frutas e hortaliças e a pecuária também foram afetados.

 

Crédito emergencial para os atingidos

 

Mendes Ribeiro Filho também vai solicitar ao governo federal a criação de uma linha de crédito de emergência para os produtores atingidos pela estiagem e a prorrogação de prazos para pagamentos de dívidas do crédito rural para os agricultores atingidos, transferindo parcelas de 2012 vencidas ou que ainda irão vencer para o final dos contratos, ou por no mínimo um ano. O crédito subsidiado será destinado à construção de 13,2 mil açudes, reservatórios de água da chuva e 26,4 mil cisternas e reservatórios de água para consumo na propriedade.

 

O governo federal deve anunciar, na sexta, dia 13, medidas emergenciais para os produtores rurais, da Região Sul, afetados pelo longo período de seca. O Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os Estados mais prejudicados pela falta de chuva, além de alguns municípios do Paraná.

 

Perdas no estado

 

A produção mais prejudicada pela falta de chuvas é a de milho. Nos municípios que decretaram Estado de Emergência, as perdas variam 600 mil toneladas perdidas, ou seja, 16% da produção estadual do grão. Considerando o preço médio de dezembro/2011, esta perda significa um valor de R$ 235,6 milhões.

 

Soja

 

Os produtores de soja das áreas mais afetadas já prevêem perdas de produção entre 5% e 30%, o que significa quebra de 7% na safra estadual. O volume perdido já chega a 100 mil toneladas, totalizando perdas de R$ 68 milhões.

 

Feijão

 

Até o momento, a perda média de feijão nos municípios mais afetados varia entre 10 a 60% da produção esperada e estima-se que o impacto sobre a produção estadual deve ser de 6 mil toneladas do produto, ou seja, 5,3% do total produzido no Estado. Esses valores resultam num prejuízo da ordem de R$ 8 milhões.

 

Leite

 

A produção de leite entregue à indústria catarinense sofreu uma redução de aproximadamente 16% nos meses de novembro e dezembro de 2011. Os produtores do Estado deixaram de entregar à indústria um volume de aproximadamente 27 milhões de litros do produto, representando um prejuízo em torno de R$ 21 milhões

 

Outros produtos importantes para a economia de Santa Catarina também sofreram perdas significativas, especialmente as frutas e hortaliças, piscicultura de água doce e lavouras de fumo. A pecuária em geral, como suinocultura, avicultura e gado de corte também enfrenta problemas. Nestas atividades e em outras não relacionadas, os prejuízos chegam a R$ 107 milhões.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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