Deputados estaduais e federais presentes à reunião de apresentação da proposta da FIESC para antecipar o início da duplicação da BR 470 defenderam na noite desta quinta-feira (24) a união dos parlamentares, do setor empresarial e das demais entidades organizadas da sociedade para garantir a obra, fundamental na interligação do interior do Estado ao litoral catarinense.
Durante a apresentação do estudo, o engenheiro Ricardo Saporiti, autor do trabalho, informou que, ao contrário do que foi informado pelo DNIT, o projeto para duplicação do trecho entre Navegantes e o acesso de Timbó/Indaial, só deverá ficará pronto em 2012, para só então iniciar o processo de licitação para a obra propriamente dita. "As informações que temos são de que ainda há serviços fundamentais para que o projeto possa ser aprovado pelos órgãos ambientais e que por isso o projeto só estará disponível no início de 2012", afirmou.
Saporiti lembrou que o novo projeto do DNIT sobrepõe outro projeto de 2003, já disponível, e que precisa apenas de pequenas adequações para que possa ter as obras licitadas entre Blumenau e Navegantes, que é o trecho mais crítico da obra. E explicou que é por isso que FIESC defende a realização da obra em três etapas .
O deputado Esperidião Amin afirmou que as questões postas no estudo da Federação são tecnicamente irrefutáveis. "Por isso darei suporte político, pois é o mais racional", afirmou.
O presidente da Assembleia, deputado Gelson Merísio, disse que a Casa é parceira da Federação para que Santa Catarina resolva este "grande gargalo" e o deputado Jean Kuhlmann ressaltou que foi criado fórum permanente integrado por um deputado de cada partido na Assembleia para acompanhar a questão. "Estamos convidando os senadores, os deputados federais, a FIESC e as demais entidades organizadas da sociedade para que participem", afirmou.
BR 101
Em seu pronunciamento, Amin informou que vai pedir ao Tribunal de Contas da União que avalie a questão do pedágio no trecho Norte da BR-101, já que Santa Catarina possui cinco praças de pedágio, mas as obras estão aquém da expectativa. "E no caso da BR 101 Sul, o trabalho de acompanhamento realizado pela FIESC precisa se transformar num movimento de pressão permanente, com reuniões mensais", disse.
O 1º vice-presidente da FIESC, Glauco José Côrte apresentou a Agenda Legislativa 2011 da FIESC, com os projetos de lei mais importantes para o setor industrial.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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