Especialistas afirmam que os ataques não deixam vulneráveis as informações dos clientes das instituições financeiras.
A instabilidade nas páginas na internet dos principais bancos na última semana não foi resultado de operações isoladas de hackers. Os ataques fizeram parte da #OpWeeksPayment, algo como "operação semana de pagamento", reivindicada pelo grupo Anonymous.
O grupo anunciou que as ações de sexta-feira contra Banco Central, Panamericano, BMG, Citibank, Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e operadoras de cartão de crédito Cielo e Redecard, foram os últimos desta leva.
Os investimentos dos bancos para proteger as informações financeiras ultrapassam a casa dos bilhões, segundo a Febraban. Por isso, os ataques dificilmente são destinados a roubar informações ou dinheiro diretamente dos bancos.
Tática
A tática dos hackativistas - hackers que usam o conhecimento em informática para derrubar sites e fazer protestos, como o grupo Anonymous - tem sido criar um fluxo tão grande de acessos que impede que outros usuários entrem no site.
Prevenção
Existe um outro tipo de criminoso virtual muito mais perigoso. Sem fazer protestos ou chamar atenção para si, tenta ganhar dinheiro focando no elo mais fraco da segurança do negócio bancário: o cliente.
Mais do que prevenção e detecção de intrusos no sistema, criptografia de dados e monitoramento de fraudes, é o comportamento responsável na internet que garante a proteção contra crimes digitais.
O professor da USP Marcelo Pessôa, ressalta que todo correntista deve ter cuidado na hora de informar dados da sua conta, porque o assédio dos criminosos da web é muito grande. Dicas valiosas para não cair em golpes vão desde manter atualizado o software antivírus e nunca responder ou clicar em links de e-mails supostamente enviados pelos banco.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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