Aumentos de preços dos alimentos no início do ano, por conta de commodities mais caras no primeiro semestre, aliados a problemas climáticos que originaram choques de oferta, levaram ao enfraquecimento na variação, segundo o gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Reinaldo Pereira.
A piora no desempenho de hipermercados e supermercados também ajudou a diminuir o ritmo de avanço no volume de vendas do varejo restrito na margem (em relação a mês imediatamente anterior), que saiu de 1,2% para 0,3% de novembro para dezembro. Somente nesta atividade houve queda de 1,7% no volume de vendas, em dezembro contra novembro.
Outro ponto destacado por Pereira foi a ascensão da nova Classe C. Ele lembrou que estas famílias, ao experimentar renda mensal mais elevada, deixam de considerar alimentos como principal item em seu orçamento doméstico, e passam a diversificar compras. Isso, na prática, diminuiu o consumo de alimentos, o que atinge em cheio as vendas de supermercados e hipermercados.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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