De acordo com representantes dos EUA, os viajantes aprovados em uma seleção prévia de documentos não precisarão passar por filas de controles de passaporte na chegada a 20 aeroportos, entre eles os de Miami e de Nova York.
A implementação do projeto-piloto ainda depende de aprovação do governo brasileiro, porque a proposta dos Estados Unidos só será colocada em funcionamento se o Brasil conceder o mesmo benefício para os norte-americanos que viajam para o país. Além disso, a Polícia Federal brasileira precisa aceitar colaborar com o programa.
De acordo com a diplomacia dos EUA, o processo de emissão de vistos permanece o mesmo. A inclusão no programa só ocorre após o pretendente ter obtido o visto. Após isso, o viajante deve solicitar a participação no programa, e pagar uma taxa de US$ 100 (válida por 5 anos) e aguardar uma resposta.
Reciprocidade
Inicialmente, o sistema deve beneficiar 150 viajantes, principalmente executivos, funcionários de meios de comunicação e de empresas aéreas, que poderão ter até 70% de redução no tempo de espera nos aeroportos dos Estados Unidos.
Se a experiência tiver sucesso, o número de beneficiados deve subir para 1,5 mil pessoas. A expectativa é que, mo futuro, mesmo aqueles que viajam a turismo também possam participar do programa.
Ainda essa semana, será apresentada uma versão do memorando para a Polícia Federal brasileira. A expectativa do adido de alfândega e proteção de fronteiras dos Estados Unidos, Jaime Ramsey, é que o acordo seja assinado entre maio e junho deste ano. Atualmente, o programa está disponível para holandeses e mexicanos, que já possuem termos de cooperação.
Aumento da demanda
A Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil emitiu 944.868 vistos em 2011, o que representa um aumento de 51% em relação à demanda de 2010. Após anúncio de ampliação das equipes e das instalações consulares, os Estados Unidos avaliam que poderão processar até 1,8 milhão de vistos anualmente a partir de 2013.
Os Estados Unidos mantém um programa de isenção de vistos com países europeus e alguns do continente asiático. Por enquanto, não há previsão de que o Brasil integre esse grupo.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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