O plantio de inverno do feijão, ou safrinha, prossegue até o fim de março na Região Sul, mesmo diante da queda do preço do produto, que está sendo comercializado a R$ 60,00 a saca, contra os R$ 200,00 que chegou a atingir no ano passado.
No Paraná, maior produtor brasileiro de feijão, estima-se uma colheita de 893 mil toneladas na 2ª safra (seca), 12% a mais do que as 794 mil toneladas produzidas na safra passada. Com o excesso de oferta e a avalanche de feijão importado da China no mercado brasileiro, o preço do produto recuou.
Embrapa
Uma forma de os produtores aumentarem sua margem de lucro é reduzindo os custos de produção. Para isso, a Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desenvolve cultivares de feijão altamente produtivas, resistentes a doenças e adaptadas à colheita mecânica.
Uma das principais características deste tipo de cultivo, é o alto potencial produtivo e a arquitetura de planta ereta. Isso proporciona uma colheita direta com colhedoras automotrizes, dando mais segurança em relação ao feijão arrancado. Outra vantagem é precocidade do ciclo, de aproximadamente 78 dias da emergência à maturação fisiológica.
Além do alto potencial produtivo, no novo cultivo apresenta um grão com excelentes qualidades culinárias, resistência às principais doenças, sendo mais uma opção para os produtores interessados em produzir feijão carioca nas safras das "águas" e da "seca" em Santa Catarina e Paraná.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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