Cerca de 200 pessoas vivem em um condomínio no Parque Primavera, em Campinas (SP), seis meses após a Prefeitura interditar o bloco de apartamentos devido à existência de gases tóxicos, apontada em um laudo da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). A contaminação foi descoberta há 10 anos, quando a obra foi embargada.
Apesar do embargo, três das quatro torres do projeto inicial foram construídas e uma foi ocupada por 52 famílias, que continuam a morar no local de risco. A empresa responsável pela obra, a Concima S.A. Construções civil, deveria ter feito a descontaminação do terreno e chegou a acordar isso em 2008 com o Ministério Público. O acordo, no entanto, não foi cumprido.
O gerente da empresa, Carlos Beltrami, informou ao G1 que a construtora continua em busca de solução para o caso e que é a Prefeitura que deve investir na região. A Prefeitura, por outro lado, busca verbas para executar o projeto de despoluição. “O que a prefeitura está fazendo é buscando recursos, talvez no Fundo de Reparação de Áreas Contaminadas que o Estado tem, ou um recurso que está bloqueado pela promotoria pública para reparações ambientais no município”, afirmou ao G1 Flávio Gordon, assistente técnico da Secretaria de Meio Ambiente.
Advogado dos condôminos, Luiz Carlos Navarrete quer uma solução definitiva para o bairro, já que a possível contaminação embargou uma área de 200 mil metros quadrados.
Autor: G1
Fonte: Licita Mais Condomínios
Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.