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Verão de bons negócios

01/11/2010 – Bom cenário turístico vem do aumento da renda, facilidade de crédito e desvalorização do dólar

Se o ritmo atual do mercado do turismo no Brasil já apresenta resultados expressivos entre janeiro e setembro, houve um incremento de mais de 9 milhões de viagens só nos desembarques domésticos , as estimativas indicam um caminho onde a expansão tem lugar garantido.
 
Para a próxima década, o segmento deve crescer a um percentual anual de 7%. Isso significa dizer que em 10 anos o volume de atividades do setor terá dobrado de tamanho, aponta Leandro de Lemos, professor de Economia da PUCRS e doutor em Turismo.
 
Mas a temporada de boas notícias deve desembarcar em terras brasileiras muito antes do fim da próxima década. De acordo com o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco Lopes, os dados acumulados ao longo do ano permitem afirmar que o verão de 2011 será de bons negócios.
 
Para se ter uma ideia, desde julho, o número de desembarques nacionais ultrapassa a casa dos 6 milhões por mês. Entre janeiro e setembro, a quantidade de brasileiros que viajaram pelo país também teve impulso significativo: 23% em relação ao mesmo período do ano passado.
 
Dados da maior operadora de turismo do país, a CVC, confirmam a previsão de uma temporada de férias muito movimentada: entre dezembro e início de março de 2011, a empresa terá 2.660 voos fretados para destinos dentro e fora do Brasil - média de 200 voos fretados por semana. O volume é 25% superior a igual período do ano anterior. Serão mais de 700 mil pacotes.
 
Turismo receptivo está entre área de maior crescimento
 
O cenário positivo para a realização de viagens vem comandado pelo crescimento de renda e pela facilidade de crédito. Ações do governo também visam a implementação de novas rotas, para que se tenha cada vez mais brasileiros viajando.
 
- A estratégia é diversificar o turismo brasileiro, aproveitando as particularidades de cada região - adianta Lemos.
 
Entre as áreas com grande potencial de crescimento está o chamado turismo receptivo - dedicado ao recebimento de viajantes que vêm de outros estados e países. Mas, para que toda a capacidade de expansão se concretize, há a necessidade de investimentos tanto por parte do governo quanto da iniciativa privada, observa a diretora da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Carmen Marun.
 
A qualificação ainda é uma das principais carências que precisa ser revertida para que a Copa do Mundo e a Olimpíada possam ter o efeito positivo desejado, de divulgação dos destinos brasileiros no Exterior.

Autor: Jornal de Santa Catarina

Fonte: Sebrae

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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