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Receita de exportações de frango está em desaceleração

27/04/2012 – Entre os mercados que registraram os maiores crescimentos em volumes exportados estão Egito, Hong Kong e China.

As exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 974,1 mil toneladas, número 4,42% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2011, segundo informações da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Já a receita, mesmo com o resultado de março, acumula crescimento de apenas 1,1%, atingindo US$ 1,89 bilhão entre janeiro e março. Para se ter uma ideia, entre janeiro e dezembro de 2011 o crescimento da receita foi de 21,2%.

 

"A receita tem crescido em ritmo menor que os volumes embarcados, o que mostra que a rentabilidade das agroindústrias exportadoras está reduzindo. Com a perda de competitividade, os exportadores estão diminuindo preços para manter os mercados. Neste momento crítico, o apoio do governo é fundamental", ressalta o presidente da Ubabef, Francisco Turra.

 

Maior mercado para o setor avícola brasileiro, o Oriente Médio importou 315,9 mil toneladas nos três primeiros meses deste ano, resultado 12,7% menor em relação ao primeiro trimestre de 2011. Já a Ásia, segundo maior cliente dos exportadores de frangos do Brasil, foi responsável pelo embarque de 294,1 mil toneladas, número 16,8% maior em relação ao ano anterior. Em terceiro lugar e com o maior crescimento entre todos os mercados (com 40,8% de alta), a África importou 158,7 mil toneladas.

 

Quarto maior destino, para a União Europeia foram embarcadas 112,5 mil toneladas de frangos, resultado 2,2% menor que o obtido entre janeiro e março de 2011. No quinto posto, os países das Américas importaram 63,3 mil toneladas, com alta de 2,6%.

 

"O resultado negativo das exportações do trimestre para o Oriente Médio foi influenciado pelo desempenho nas exportações para o Irã, além da redução das compras em outros mercados", destaca o presidente da UBABEF.

 

Competitividade

 

A perda de rentabilidade da agroindústria exportadora reflete a redução da competitividade da avicultura brasileira. Diante deste cenário, a UBABEF tem negociado com o Governo Federal a suspensão de medidas que impactam o custo de produção e a inclusão do setor em programas de incentivo, a exemplo do Plano Brasil Maior. "É fundamental que ações diretas em prol de nossa competitividade se concretizem, como a inclusão da avicultura no REINTEGRA e entre os setores beneficiados pela desoneração de INSS da folha de pagamento. Conforme demonstrado em levantamento encomendado pela Ubabef, a carne de frango está presente em 100% dos lares brasileiros pesquisados, justificando a inclusão da agroindústria avícola em programas de desoneração para estimular ainda mais a produção de um alimento comprovadamente essencial para a população", concluiu Turra.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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