A Câmara dos Deputados quer liberar em todo o país o uso dos elevadores sociais por domésticas, porteiros e outros empregados. Se for aprovado, esse tipo de discriminação passa a ser crime, punido com prisão.
Em alguns estados e no Distrito Federal qualquer forma de discriminação no uso do elevador social já é considerada crime. Pode ser morador, visitante, empregada, entregador de pizza ou porteiro.
“A gente tá precisando usar, o que chegar primeiro a gente pega e vai. Eu subo nos dois”, diz o porteiro.
No prédio de Allan Cambranel os moradores também já entenderam o espírito da lei. “Elevador é para uso comum do prédio. Não para distinguir funcionário e morador”, diz Allan Cembranel, morador.
As únicas restrições permitidas são para o transporte de animais e de cargas. “Elevador de serviço é pra carregar carga e não elevador para pessoas de serviço”, diz Vladimir da Silva, síndico.
Mas, a discriminação ainda existe, e quando ela surge até um pacote pode servir de pretexto para descumprir a lei. Artur testemunhou um caso de preconceito velado, contra uma doméstica.
"Ela estava com um embrulho na mão. Foi solicitado para que ela se retirasse do elevador. Ela saiu chorando. Chegou no apartamento muito constrangida, passou por constrangimento ilegal imenso!", comenta Artur Benevides, analista de sistema.
Este síndico confirma. “Apesar da lei é difícil agradar a todos. Alguns acreditam que não, que deveria haver a separação, ou seja. Se é de serviço é para empregados e se é social, somente para moradores", comenta José Ferreira Rodrigues Jr., síndico.
É por isso que a Câmara dos Deputados defende que, o país passe a ter uma regra sobre o assunto que valha para todos os estados. Pela proposta qualquer forma de discriminação no uso de elevadores em prédios residenciais seria punida com multa, além de prisão de até três meses.
Autor: Jornal Floripa
Fonte: Licita Mais Condomínios
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