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Microcervejarias são as que mais perdem com o aumento do imposto

13/06/2012 – Uma das possibilidades que beneficiariam as microcervejarias seria a inclusão delas no regime tributário Simples Nacional.

A partir de 1º de outubro, as chamadas bebidas frias vão ficar, em média, 2,85% mais caras. O reajuste dos impostos federais PIS/Pasep, Cofins e IPI deve ser repassado aos produtos como cerveja, água, refrigerante, isotônicos e energéticos, e a expectativa da Receita Federal é arrecadar ainda este ano R$ 408,2 milhões a mais. Para Eduardo Krueger, diretor da Bierland, de Blumenau o imposto é uma forma de equilibrar as contas do governo. "O Governo não perde em nada. Esse aumento é uma forma de compensar a arrecadação que ele está deixando de receber no IPI automotivo, porque eles sabem que as bebidas frias são consumidas por todas as classes sociais", enfatiza o gerente. Do outro lado do balcão o aumento também é uma ameaça aos pequenos cervejeiros do Estado.

 

Com um crescimento anual de 25% as micro cervejarias de Santa Catarina já esperam uma menor procura do produto assim que o imposto for cobrado. "Nós sabemos que quem vai sofrer com isso é o consumidor final, e por isso entendemos que pode haver uma menor procura nos primeiros meses, mas acontece o mesmo para as grandes cervejarias", informa Krueger.

 

Uma das possibilidades que beneficiariam as microcervejarias seria a inclusão delas no regime tributário Simples Nacional. Essa é a principal reivindicação da Carta de Blumenau, um documento endereçado ao governo federal e assinado pelos cervejeiros do Estado durante o quarto Festival Brasileiro da Cerveja de Blumenau, no final de março. O documento, entretanto, ainda não teve resposta.

 

"O maior problema para entrar no simples é que o nosso produto é bebida alcoólica, mas eles precisam entender que é diferenciado. Produzimos para um consumo menor, pelo prazer da degustação, é outro conceito", explica Krueger. É justamente essa diferenciação do consumo que os preocupa, pois atualmente as cervejas artesanais correspondem a somente entre 3 e 4% do mercado nacional, ou seja, são mais vulneráveis as alterações . "As cervejas comuns crescem aproximadamente 10% ao ano em função de melhora do poder aquisitivo da população, mas é lógico que os números não se comparam", complementa o cervejeiro.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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