A margem é responsável pela manutenção da operação da companhia e aplicação de investimentos, que consiste na implantação de infraestrutura de rede para ampliar a oferta de gás natural a novas cidades.
Com os consecutivos aumentos do dólar, com alta de 15% na projeção média do ano e do petróleo, registra-se no mês de junho um considerável achatamento da margem da companhia catarinense, reduzida a 7%. A queda da margem de distribuição é fruto da pressão do custo de aquisição do gás e do histórico sem repasse tarifário, que soma 70%.
Volume vendido
Atualmente, com esse cenário, 46% do volume vendido à indústria, principal consumidor do insumo, apresenta margem negativa. Na variação acumulada de abril de 2000 a junho de 2012 o custo de aquisição do gás cresceu 300% e a tarifa do produto para a indústria 165%, contrariando o que regula o contrato de concessão que estabelece a necessidade de repasse total do custo de aquisição do gás à tarifa.
Projeção do déficit
A projeção aponta para um déficit da distribuidora catarinense de R$ 41 milhões em 2012 e redução de 90% dos planos de investimentos para os próximos cinco anos.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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