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Confiança dos comerciantes catarinenses ficou abalada em junho

11/07/2012 – No último mês do primeiro semestre de 2012, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) em Santa Catarina caiu 0,9% em relação a maio, ficando na casa dos 127,8 pontos.

Apesar da queda, o ICEC continua em um patamar positivo, acima dos 100 pontos. O índice é calculado mensalmente pela CNC e Fecomércio.

 

A Federação acredita que o contágio da economia brasileira pela crise internacional afetou a confiança dos comerciantes de Santa Catarina no mês de junho. Tal cenário refletiu-se na queda de praticamente todos indicadores. Entretanto, o principal efeito foi na percepção dos empresários em relação às suas condições atuais.

 

Mesmo com este abalo mensal, o ICEC continua em patamares elevados, principalmente por causa da expectativa dos empresários de que o segundo semestre seja mais favorável do que o primeiro, em virtude do aumento da renda das famílias, do controle inflacionário e da nova expansão do crédito com taxas de juros menores. Na opinião da Fecomércio, o grau desta melhora está ligado aos futuros desdobramentos da crise internacional, que já impactou bastante a atividade econômica brasileira e catarinense e tende a influenciar ainda mais o destino da economia interna.

 

Expectativas

 

Baseada também no contágio da economia brasileira pela crise internacional, o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) catarinense também caiu. A queda foi de 0,4%, muito pequena para abalar a confiança dos empresários, que continuou em um patamar elevado: 159,8 pontos.

 

Mesmo apresentando diminuição, todos os subíndices que compõe o IEEC permaneceram em níveis elevados, mostrando que mesmo com uma situação atual fraca, os empresários acreditam que a expansão da renda das famílias, o controle da inflação e o novo ciclo de expansão do crédito ao consumidor, baseado em taxas de juros mais baixas, tendem a fazer um segundo semestre positivo para as vendas.

 

Desta maneira, os subíndices de Expectativa da Economia Brasileira (EEB), do Comércio (EC) e das Empresas Comerciais (EEC) ficaram, respectivamente, nos patamares de 153,8, 158,5 e 167 pontos.

 

Investimento

 

Em função desta pior situação das condições atuais e da pequena queda da expectativa, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio apresentou retração em relação ao mês de maio. O IIEC teve queda de 0,6%, se estabelecendo no patamar de 115,7 pontos. Em virtude deste cenário de grande incerteza trazido pela crise internacional, os empresários do comércio catarinenses estão mais receosos em realizar novos investimentos.

 

Tanto o Índice de Contratação de Funcionários (IC) quanto o Nível de Investimento das Empresas (NIE) demonstram tal situação, já que o primeiro caiu 0,5%, chegando aos 134,8 pontos, e o segundo decresceu 4,1%, se estabelecendo na casa dos 110,9 pontos. Nota-se que, mesmo com a queda mensal, os subíndices continuam em patamar favorável, indicando que mesmo que os comerciantes tenham revisado para baixo sua perspectiva de investimentos, ela continua sendo positiva.

 

O único subíndice que cresceu mensalmente dentro do IIEC foi a Situação Atual dos Estoques (SAE). O crescimento foi de 3,4% e o subíndice ficou no patamar de 101,4 pontos, apenas um pouco acima do limite de satisfação.

 

Condições atuais

 

Dentre os subíndices que compõem o ICEC, o que apresentou a principal queda foram as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC). O índice regrediu 2,1% mensalmente, ficando na casa dos 108 pontos. Isto sugere que os empresários do comércio de Santa Catarina passaram a levar em consideração o aprofundamento da crise internacional, já que anteriormente ela parecia não trazer impactos mais sérios para a economia brasileira.

 

O cenário de contágio da crise aprofundou-se no final de 2011 e início deste ano. O resultado do PIB brasileiro foi muito fraco, o que reduziu as expectativas de crescimento da economia. Tal fato refletiu-se na queda de 2,3% do indicador de Condições Atuais da Economia (CAE), que caiu para perto da fronteira dos 100 pontos, ficando em 104,1 pontos.

 

Também o indicador de Condições Atuais do Comércio (CAC) apresentou queda mensal em virtude da mesma situação. O índice caiu 6,1% e ficou na casa dos 98,4 pontos. O principal responsável por tal pessimismo foi principalmente o setor de bens duráveis, que neste mesmo índice se estabeleceu no patamar de 90,9 pontos, refletindo as dificuldades enfrentadas pelo setor automobilístico, que parece passar por um momento de exaustão na capacidade de vendas.

 

Completa o quadro relativo às condições atuais do empresário do comércio o indicador referente às Condições Atuais das Empresas do Comércio (CAEC), que cresceu 1,7%, fechando junho no patamar de 121,5 pontos. Isto significa que apesar de os empresários perceberem o cenário ruim para a economia e para a atividade comercial, continuam otimistas em relação ao próprio negócio.

 

 

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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