O governo vai aumentar os tributos que incidem sobre refrigerantes, cervejas, água, refrescos e energéticos nos próximos 60 dias, e o setor já avisou que vai repassar a alta para o consumidor. O valor do reajuste não foi divulgado, mas ele deve ficar entre 8% e 15%.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), Milton Seligman, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no dia 17/3, o aumento "certamente será mais de 10%", pois vai levar em consideração a inflação nos dois últimos anos.
Na reunião, os empresários do setor não conseguiram convencer o governo a postergar a revisão da tabela dos impostos que incidem sobre esses produtos, como PIS, Cofins e IPI. A última revisão ocorreu em janeiro de 2009, e o governo optou por não fazer nenhuma mudança desde então devido à crise financeira, para dar mais fôlego a essa indústria no período.
Seligman afirmou que o setor propôs em troca da manutenção da tabela de tributos investimentos de R$ 7,7 bilhões com a criação de 60 mil empregos, mas a proposta foi rejeitada. O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, confirmou a alta nas bebidas, mas disse que, para se chegar ao reajuste final, ainda haverá mais reunião com o setor.
Autor: Secovi Rio
Fonte: Secovi Rio
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