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Secretaria da Agricultura e MAPA discutem abastecimento de milho

27/08/2012 – Preço do milho atingiu o maior patamar histórico.

O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro, e os secretários da Agricultura do Paraná e Rio Grande do Sul estarão reunidos nesta terça-feira (28), às 16h, no estande do Mapa na Expointer, em Esteio -RS. O encontro marcará o lançamento do Projeto de Regionalização do Mapa que irá abrir escritórios regionais do Ministério em todos os Estados do país. O ministro Mendes Ribeiro explica que haverá casas do Ministério em todos os Estados, onde serão tratados temas como defesa agropecuária e política agrícola, tornando-o assim um Ministério Regional.

 

Na ocasião, o secretário João Rodrigues entregará ao ministro um projeto de abastecimento de milho para Santa Catarina, que sugere medidas emergenciais, até 31 de dezembro, para amenizar a falta do grão no estado, o que afeta a avicultura, a suinocultura e a bovinocultura de leite catarinense. O documento foi elaborado em conjunto entre Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e entidades ligadas ao setor produtivo.

 

"A avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite são atividades tradicionais da economia catarinense e passam por uma crise severa, sem precedentes na história, devido a dificuldades de acesso a insumos. O milho e o farelo de soja representam mais de 70% do custo de produção dessas atividades. A estiagem reduziu a produção catarinense em 900 mil toneladas, elevando o déficit anual do Estado para mais de 2,7 milhões de toneladas em 2012", destaca João Rodrigues.

 

O Governo Catarinense sugere que seja aplicado um subsídio, denominado de Valor de Escoamento do Produto (VEP), com limite de até quatro mil toneladas/mês por unidade agroindustrial do Estado. Também que seja mantido o VEP de até mil toneladas/mês anunciado para iniciar na próxima semana, que atenderá os pequenos e médios criadores. E, ainda, que seja disponibilizado milho, no estado de origem, para clientes do balcão. "Hoje o produtor paga R$ 21 a saca no milho em Santa Catarina, enquanto ela sai por R$ 7 no estado de origem. Queremos que esse valor seja garantido que daremos um jeito de ir lá e buscar de uma forma que fique mais barato", disse o secretário. A melhor saída seria se o governo federal subsidiasse o frete do produto.

 

Para o longo prazo, Rodrigues disse que o ideal é aumentar a capacidade de armazenamento do estado. "A Conab tem que garantir o estoque comprando maiores quantidades do produto". Mesmo assim, Santa Catarina não fica livre de problemas caso a situação se repita, principalmente quando a exportação se torna mais interessante do que vender para o mercado interno. "É a lei da oferta e da procura, o que precisamos é ter produto estocado para não sermos tão afetados", concluiu.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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