Uma das medidas reivindicadas é um subsídio de R$ 5 para que o insumo, que hoje chega ao Estado por R$ 32, possa ser depositado aqui a R$ 27. O secretário de política agrícola do ministério, Caio Rocha, ouviu os pedidos durante reunião da Câmara do Desenvolvimento da Agroindústria da FIESC, realizada nesta quinta-feira, dia 13, em Florianópolis.
Representantes da Federação das Indústrias (FIESC) e entidades ligadas ao setor cobraram do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ações emergenciais para aliviar a crise por conta da alta do custo do milho que chega ao Estado.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, propôs a criação de um gabinete de crise com integrantes do governo e do setor privado. "É uma questão que não pode ser tratada uma vez por semana, mas que demanda preocupação 24 horas por dia, sete dias por semana. E a cadeia agroindustrial catarinense faz questão de participar desse comitê de crise", disse Côrte ao secretário Rocha.
Em documento que será levado à presidente Dilma Rousseff, e aos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, a agroindústria defende medidas de curto prazo, como a adoção do prêmio de transporte do milho, ou seja, um subsídio de R$ 5, uma linha especial de crédito para as agroindústrias, cooperativas e produtores, para aquisição de milho e farelo de soja, com fundo garantidor do governo federal. O ofício foi assinado pelas entidades: FIESC, FAESC, UBABEF, ABIPECS, FECOAGRO, OCESC, ACAV, SINDICARNE E FETAESC.
O presidente da Câmara da Agroindústria da FIESC, Mário Lanznaster, afirmou que, pelo planejamento das empresas, a saca do milho deveria chegar ao Oeste em torno dos R$ 25. "Pedimos o empenho forte para resolver a situação. Precisamos trazer milho de imediato porque tem frango e suíno passando fome. Estamos precisando dos insumos hoje", enfatizou, destacando que o preço da carne deve aumentar e pressionar a inflação.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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