A Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) e o Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados (Sindicarne) esperam que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprove o aumento nesta quinta-feira, dia 27, de R$ 70 mil para R$ 140 mil por integrado na linha de crédito, como medida para amenizar a situação das indústrias de abate e processamento de aves e suínos de Santa Catarina afetadas pela crise do superencarecimento dos insumos.
Segundo o diretor executivo das duas associações, Ricardo Gouvêa, a crise está instalada há seis meses e o quadro permanece inalterado. A disparada nos preços dos principais insumos (soja e milho) encareceu fortemente a produção de carnes de aves e suínos no Brasil e ameaça derrubar a competitividade do setor neste ano.
Em face do forte encarecimento do preço da soja nos mercados nacional e mundial, as previsões para 2013 são de redução da produção ou crescimento vegetativo, com inevitável aumento do preço dos alimentos cárneos no mercado doméstico e exportação. Gouvêa reuniu-se esta semana com o secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Fazenda, João Rabelo, para relatar os problemas.
Nesse momento, segundo ele, o maior problema reside na insuficiência de capital de giro das empresas. Em face dessa situação, o secretário João Rabelo comprometeu-se a acelerar o crédito de exportação das empresas e aumentar o limite do custeio pecuário.
"Urge uma ação emergencial de apoio ao setor para evitar a quebradeira de empresas de médio e pequeno portes", diz, lembrando que Santa Catarina tem mais de 17 mil suinocultores e avicultores integrados às agroindústrias produzindo num setor que emprega diretamente 105 mil pessoas e, indiretamente, mais de 220 mil trabalhadores.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.