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Portão automático, o vilão dos condomínios

03/10/2012 – Considerado pelos síndicos uma dor de cabeça em potencial no condomínio, o portão eletrônico, frequentemente, precisa passar por consertos, devido às constantes panes em seu sistema.

Dentre muitos relatos, há casos em que carros são prensados pelo portão, acarretando prejuízos ao condomínio, responsável, na maioria das vezes, por arcar com os custos de reparo do automóvel e do portão.

 

No Residencial Granville, na Trindade, em Florianópolis, o síndico Thiago Rocha conhece o problema de perto. “Enfrentamos no mínimo duas panes nos sistemas por mês. Já tentamos modificar as posições e os mecanismos (por correia, trilho… ) de abertura do portão… Não adianta”, confessa. O Granville possui 1,5 mil moradores e o síndico considera que, devido ao grande fluxo de pessoas, o portão é acionado além da capacidade do seu sistema. “Ele é acionado o tempo todo e não suporta a nossa demanda. Para prevenir, contratamos um seguro para cobrir ocorrências de danos em veículos”, diz.

 

A síndica profissional Adriane Gonçalves Borteze, de Florianópolis, relata que, nos condomínios de praia, o problema nos portões aparece na baixa temporada. “Quando os portões são pouco utilizados, recebem maresia e enferrujam”. Além disso, Adriane lembra um dos casos que aconteceu em um condomínio da cidade, quando um controle remoto, em curto dentro de um carro, acionava o portão sem parar. “Ele abria e fechava e tivemos muita dificuldade para identificar o problema e saber em qual carro estava o controle danificado”, conta. E como o portão não tem hora para estragar, a síndica adota uma solução. “Tenho um técnico sempre de plantão, que nos atende em qualquer dia ou horário”, diz.

 

No condomínio Aconcágua, em Balneário Camboriú, o síndico Carlos Spirelle também enfrentou muitos problemas com os portões automáticos até encontrar algumas soluções. Segundo Spirelle, a primeira medida foi trocar o portão pesado por outro de um material mais leve. “O antigo era de madeira e vidro, muito pesado, e dava problema direto. Substituímos esse por um de alumínio, mais leve, e as falhas reduziram consideravelmente”. Mesmo assim, outro problema insistente era o rompimento no cabo de aço, que partia a cada três meses. Depois de fazer alguns cálculos e testes, o zelador Ademar Schaefer criou um novo mecanismo. “Nós substituímos a correia de aço por corrente de bicicleta. Faz catorze meses que estamos com esse novo sistema e não tivemos problemas”, revela Spirelle.

 

De acordo com o síndico e proprietário da Centralarme, João Batista Rodrigues, em Florianópolis, a maioria dos problemas em portões automáticos poderia ser minimizada se o sistema instalado estivesse de acordo com as necessidades do condomínio. “É preciso avaliar a potência do motor de acordo com o fluxo de moradores que aciona o mecanismo. Para condomínio, é necessário um portão industrial, não um residencial”, explica. Além disso, é imprescindível a instalação de sensor de presença. “Isso impede que carros e pessoas sejam prensados nos portões, que param automaticamente ao detectarem algum objeto em seu percurso”, diz.

 

Autor: Jornal dos Condomínios

Fonte: Jornal dos Condomínios

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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