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A Telebras e a TIM planejam levar banda larga de alta velocidade e qualidade para o interior das regiões Norte e Nordeste do Brasil. As duas empresas assinaram hoje, durante a FutureCom, o acordo MOU (Memorandum Of Undestanding) que permitirá a ampliação da capilaridade das redes 3G e LTE (4G), assim como trará maior eficiência no investimento nestas localidades.

A sinergia permitirá a adesão ao Programa Nacional de Banda Larga e a infraestrutura necessária para a realização da Copa do Mundo de 2014, em Manaus.

A TIM cederá 2.200 km de um par de fibras ópticas no trecho entre Tucuruí/AP - Macapá/AP - Manaus/AM à Telebras. Em contrapartida, a estatal cederá pares de fibras de mesma quilometragem em trechos no interior do Norte e Nordeste, como Tucuruí/AP - Belém/PA.

Outra iniciativa relevante é a negociação em andamento para a contratação pela TIM/Intelig de serviço de transporte ponto a ponto da rede Telebras. O objetivo é otimizar e melhorar a qualidade do serviço móvel 3G.

Telebras e TIM têm mantido negociações desde o ano passado, que resultaram também na assinatura, em março deste ano, de um contrato de compartilhamento de ambas as infraestruturas, como torres e sites. Com essa parceria, a Telebras expande ainda mais sua rede de fibras ópticas, tornando-se uma das maiores do Brasil.

"A TIM está disposta a desenvolver outras iniciativas em parceria com a Telebras como a expansão da rede WiFi e a ampliação da área de atuação de provimento de banda larga para o mercado residencial e corporativo - o que otimizará recursos e reduzirá custos operacionais. A ideia é também investir na disponibilidade de rede para aplicações de inclusão social (PNBL) e/ou rural", afirma Andrea Mangoni, presidente da TIM Brasil.

Para o presidente da Telebras, Caio Bonilha, "a parceria com a TIM dará mais condições para chegarmos às regiões Norte e Nordeste do país, colaborando para a redução das desigualdades regionais. Dentro de pouco tempo, a população poderá contar com uma internet de alta qualidade e velocidade a preços bem menores do que os praticados até hoje", afirmou.