O faturamento das micro e pequenas empresas deve aumentar no trimestre que abrange os meses de setembro, outubro e novembro de acordo com a expectativa de 70% dos empresários do segmento.
Segundo levantamento feito pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o comércio é o setor mais otimista, com 74% acreditando na melhora. Em seguida aparecem indústria (68%), construção civil (65%) e serviços (64%). O levantamento foi feito entre 5.600 empresas do Brasil inteiro.
Quando analisadas as cinco regiões do país, o Nordeste aparece com as melhores perspectivas, com 80% de suas micro e pequenas empresas acreditando que aumentarão o faturamento. Logo depois vem o Centro-Oeste com 73%, Norte com 71%, Sul com 69% e Sudeste com 66%.
Quando avaliado o faturamento real, o índice mostra que em agosto, 28% das micro e pequenas empresas registraram elevação. Entre as que tiveram maior crescimento, aparecem as empresas de pequeno porte, com 38%.
As micro e pequenas empresas individuais apresentaram elevação de 26%. O destaque fica para o setor de serviços com 28% e, por região, o Sul (32%).
Com relação ao emprego, a pesquisa mostra que 27% têm expectativa de contratar no trimestre em questão. O otimismo é maior na construção civil, com 34% das empresas planejando abrir novas vagas.
As empresas que pretendem contratar mais são as de pequeno porte, com 38%. Os empresários do Centro-Oeste mostraram-se mais otimistas com relação a isso.
No mês de agosto, 8% das micro e pequenas empresas contrataram mais. Por separação de porte, 17% eram pequenas, 8% microempresas e 6% microempresas individuais.
Entre os setores de destaque estão construção civil (10%), serviços (9%), indústria (8%) e comércio (6%). As regiões onde o emprego mais cresceu em agosto foram Norte (9%), seguido de Nordeste e Sudeste (8%).
Segundo o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, os números devem-se a uma resposta melhor da economia a partir de agora e o otimismo do consumidor.
Além disso, o segmento de micro e pequenas empresas tem sofrido menos do que as grandes empresas porque são menos dependentes do mercado internacional. "As empresas de pequeno porte são muito mais voltadas para o mercado interno, então sentiram menos do que outros setores", esclareceu.
Autor: Economia SC
Fonte: Economia SC
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