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 É o que revela o estudo desenvolvido pelo instituto de pesquisa Millward Brown em conjunto com a The Futures Company. Segundo o levantamento, os preços atrativos já não têm tanto peso na decisão dos consumidores. Dos entrevistados, apenas 7% disseram basear sua decisão de compra somente nos preços. No entanto, uma grande maioria, 81%, afirmou dar importância à marca do produto, no momento da escolha.

O relatório, intitulado "Value-D: equilibrando Desejo e Preço para o sucesso da marca", concluiu que, na atual conjuntura pós-recessão, na qual os consumidores estão mais cautelosos, a preocupação das empresas em ajustar suas marcas a preços coerentes pode levar à perda de negócio e de lucros.

"Na atual conjuntura econômica, muitas marcas se preocupam se seus preços serão percebidos como sendo muito altos, o que leva à perda de negócios. Outras se preocupam se seus preços são muito baixos, levando à perda de lucro", afirmou Peter Walshe, diretor global de BrandZ da Millward Brown.

Metodologia e resultado

A pesquisa Value-D estuda marcas mundiais e as separa em mais baratas, que são percebidas como sendo de “baixo valor”, e mais caras, as de “grande valor”. Nesta última classificação, convém ressaltar que, mesmo nas categorias sensíveis a preços, as marcas que despertam grande desejo são percebidas como de “grande valor.”

Entre as marcas estudadas pela pesquisa, a Amazon foi apontada como a principal marca Value-D do mundo. A loja virtual foi considerada eficaz no sentido de equilibrar sua percepção de marca com sua estratégia de preço. No Brasil, a marca que está no topo do ranking é a Colgate, seguida por Coca-Cola e Nokia.