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Empresa têxtil reavalia estratégias com Sistema de Inteligência Setorial

06/11/2012 – Futuro da confecção no Brasil é analisado pela Cristofolini Têxtil, de Blumenau.

A competição com os importados e a dificuldade em obter crédito devido às altas taxas de juros foram os principais fatores que levaram o empresário Iuri Cristofolini, proprietário da Cristofolini Têxtil, uma confecção em Blumenau, a ter dúvidas sobre a continuidade do setor têxtil no Brasil. Ainda que sua empresa tivesse clientes fortes e carteira de pedidos consideravelmente grande, sua preocupação era com o futuro. Após dois anos tentando obter as respostas na internet, em encontros setoriais e eventos, ele buscou auxílio do Sistema de Inteligência Setorial (SIS), do Sebrae/SC, e recebeu a segurança que precisava para voltar a investir.

A dúvida de Cristofolini era se a empresa deveria investir em um novo empreendimento ou se o mais indicado era ampliar o atual espaço. "O relatório fornecido pelo SIS ajudou a esclarecer e a confirmar algumas questões que julgamos importantes para o futuro da confecção no Brasil. Após juntarmos as informações de nossos clientes, do mercado e do SIS, optamos pela aquisição de uma nova área próxima à filial para iniciarmos a construção de uma nova planta", observa.

 

O SIS proporciona acesso gratuito a informações estratégicas sobre cinco setores da economia catarinense: vestuário, calçados femininos, móveis de madeira, leite e apicultura, que auxiliam os empresários de micro e pequenas empresas na tomada de decisões. No caso do setor de vestuário, o relatório Risco de desindustrialização do vestuário brasileiro? - solicitado pelo empresário, mostra que existe um risco de desindustrialização, mas que, por outro lado, as empresas devem estar atentas aos mecanismos de incentivo do governo para aumentarem sua competitividade frente ao mercado internacional.

 

Demanda

 

Para os analistas do SIS, o que ameniza o risco de desindustrialização do setor no País é a demanda do mercado interno. "Na medida em que existe grande demanda, as pessoas começam a buscar novas oportunidades de emprego, pressionando os empresários a pagar mais para reter os funcionários e reduzir os custos decorrentes da rotatividade. Por outro lado, esse aumento de custo de mão de obra torna o mercado brasileiro um alvo das empresas internacionais que pagam menos aos seus trabalhadores", ressalta Douglas Luís TrêsGestor do projeto de Inteligência Setorial do SEBRAE/SC.

 

Para os analistas, também pesam negativamente outros fatores, como problemas de infraestrutura que elevam custos de transporte, o volume tributário que incide no setor e juros altos que dificultam crédito interno. O relatório do SIS mostra que, nesse cenário, o governo brasileiro tem atuado, buscando aquecer o mercado interno para manter as empresas produzindo e empregando.

 

Para isso, incluiu o setor do vestuário na sua política industrial denominada Plano Brasil Maior. Entre as estratégias estão o combate à concorrência desleal, melhoria da infraestrutura para exportação, incentivar inovações de design e capacitação gerencial do empresariado.

 

 

Autor: Economia SC

Fonte: Economia SC

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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